Empresário quer apoio político e lojista pede socorro aos vereadores na Câmara

  • Marcia Souza
  • Publicado em 26 de janeiro de 2021 às 16:30
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Com Franca na fase vermelha do Plano SP, comerciantes de serviços não essenciais ficam proibidos de atender público

A comerciante Ana Trajano pede ajuda aos vereadores para que setor comercial não “quebre”

Durante a sessão da Câmara dos Vereadores desta terça-feira, duas reivindicações foram feitas pelo empresariado francano. Um representante dos calçados, quer apoio político e uma comerciante francana defendeu que as lojas possam trabalhar.

Em seu pronunciamento, o conselheiro do Sindifranca, Giuliano Spineli Gera, apresentou um estudo que traça um panorama do cenário calçadista mundial, brasileiro e francano.

Segundo o levantamento, o setor de calçados em Franca está padecendo de descentralização de poder (grandes empresas de Franca estão dando lugar a células menores), indefinição de políticas setoriais e sucateamento técnico e econômico. Com o declínio da indústria, a cidade perdeu 7.440 postos de trabalho entre 2008 e 2018.

O estudo indica que melhorias poderão vir com a sofisticação do ramo, além de mais qualificação, financiamento competitivo e simplificação tributária. “Fico feliz com a possibilidade de criação de uma frente parlamentar para defender o setor calçadista”, finalizou Giuliano.

Já a proprietária de uma loja de cosméticos, Ana Carolina Trajano, pediu auxílio do Poder Legislativo para evitar que diversos negócios locais fechem de vez as portas.

“Na minha empresa já houve demissões por causa do fechamento. Os comerciantes seguem todos os protocolos de segurança, com máscaras e disponibilizando álcool em gel. Nós pagamos impostos, mas não conseguimos trabalhar”, afirmou.

Ela pediu apoio aos vereadores para que viabilizem formas de manter o comércio francano funcionando, evitando, assim, demissões e negócios fechando definitivamente.


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