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Quando se trata de amor, você vai atrás de quem pensa igual ou está aberta(o) a novas ideias? Especialista avalia
Será que é possível namorar ou mesmo flertar com alguém com opinião política oposta? Foto Arquivo
Daqui a pouco mais de um mês, milhares de brasileiros voltam às urnas para decidir seus representantes políticos em vários estados.
Todo ano eleitoral, com o uso das redes sociais, ficou mais difícil expor opiniões a respeito, o que acaba criando inimizades e grandes debates.
Mas você já se perguntou se é possível namorar ou até flertar com pessoas de opiniões políticas opostas?
Não é novidade que existe uma predisposição a se apaixonar por “semelhantes”, afinal, é mais confortável conviver com o que é conhecido do que com o desconhecido.
De acordo com a psicóloga cognitivo-comportamental Aline Shmathz, estamos cada vez mais divididos em aspectos culturais, sociais e políticos, e com muitas exigências dentro desse contexto, trazendo mais dificuldade em lidar com essas diferenças de valores e ideais.
Isso não significa, porém, que é impossível que um relacionamento entre pessoas de diferentes espectros políticos dê certo.
“Só entende-se que talvez existam algumas dificuldades maiores em alinhar ideias, metas e objetivos, o que exigirá muito mais desse casal no que tange a cumplicidade, a empatia, o companheirismo e paciência para que possam tentar buscar equilibrar essas questões”, defende.
Os opostos se atraem?
Quem nunca ouviu o bordão “os oposto se atraem” que atire a primeira pedra. A questão é: de fato, vários casais diferentes funcionam. No entanto, será que todo mundo consegue passar por disso no quesito político?
Petista e bolsonaristas, eleitores do Boulos ou do Pablo Marçal e assim por diante passam eventualmente por algumas dificuldades quando vão se relacionar.
“É um desafio que pode trazer muito atrito ao relacionamento, pois sabemos que, para muitos, o posicionamento político é associado a caráter. Devido ao fato de as ideologias serem muito diferentes, isso pode levar a um afastamento”, destaca a psicóloga.
Se esse é seu caso, nem tudo está perdido. Aline acrescenta que dá para fazer funcionar se ambos forem capazes de enxergar as qualidades e atitudes que vão além desse aspecto.
“Envolve muito conhecimento um do outro, autoconhecimento, respeito, flexibilidade, e compressão sobre os momentos para esse tipo de conversa.”
*Informações Metrópoles