Avô deixa herança de R$ 2,7 milhões, mas só R$ 268 para cada neto; entenda o motivo

  • Teo Barbosa
  • Publicado em 6 de março de 2024 às 19:00
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Netas herdeiras esperavam mais e contestaram o testamento, mas o juiz concluiu que o patriarca estava lúcido e capaz de tomar tal decisão

O testamento de Frederick Ward Snr foi contestado no tribunal por cinco de seus netos (Foto: Champion News)

Um homem deixou para cada uma de seus netos o total £ 50 (algo equivalente a R$ 268) de sua fortuna avaliada em £ 500.000 (cerca de R$ 2,7 milhões). O caso aconteceu no Reino Unido, em 2020, mas somente agora o veredito do juiz referente a contestação dos netos foi proferida.

Frederick Ward Snr, o patriarca da família, elaborou um testamento no qual distribuiu os valores de sua herança entre seus dois filhos ainda vivos e os filhos de um terceiro filho, já falecido. No entanto, a parcela destinada aos netos foi significativamente menor em comparação com o total da herança.

Ward Snr decidiu reduzir drasticamente a quantia deixada para suas cinco netas – Carol Gowing, Angela St Marseille, Amanda Higginbotham, Christine Ward e Janet Pett – devido à falta de presença delas após ele ter sido hospitalizado três vezes devido a problemas pulmonares.

Argumentos

A decisão do avô só veio a ser conhecida pelas netas após seu falecimento, quando o testamento foi apresentado aos herdeiros. A revelação do montante destinado a elas desencadeou uma ampla discussão e, em seguida, as netas recorreram à justiça.

Elas argumentaram que o avô teria sido influenciado pelos dois tios vivos – Terry Ward e Susan Wiltshire – a tomar tal decisão e questionaram a lucidez dele na esperança de obter uma divisão igualitária dos bens.

Quatro anos após o início da disputa, o tribunal proferiu sua decisão, mantendo a quantia originalmente estabelecida pelo avô.

“É mais provável que, diante das circunstâncias após sua morte e do contato limitado com as reclamantes desde então, Frederick tenha se sentido desapontado com elas”, declarou o juiz Brightwell. A alegação de que Frederick Ward Snr não estava em plenas condições mentais para tomar essa decisão também foi rejeitada.

(Com informações dos jornais O Tempo e Metro UK)