Vereadores vão votar projeto do SESC e ampliar o prazo para 62 meses

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 3 de abril de 2018 às 10:06
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:39
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Prazo oferecido por Gilson de Souza, de 30 meses, é considerado pequeno por vereadores

Representante do “Movimento SESC Franca Já” utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Franca nesta terça-feira, pela manhã, para pedir apoio aos vereadores na aprovação do Projeto de Lei que estipula o prazo para que o SESC se instale na cidade em regime de urgência, ainda nesta terça-feira.

Sidney Elias afirmou aos parlamentares que procurou o SESC nesta semana para saber sobre a viabilidade do prazo estipulado no projeto pelo Poder Executivo, até o final do ano de 2020.

“Eles me disseram que entregar a obra em 2020 é inexequível. O SESC afirmou que protocolou o cronograma de obras e que quer crer que foi uma falta de atenção na hora de digitar os dados”, afirmou Elias.

O representante do movimento afirmou que a instalação do SESC em Franca vai gerar atendimentos a três mil pessoas por dia, empregando 300 funcionários fixos. Durante a construção, serão outros 400 trabalhadores.

“O SESC não começou as obras pela inércia deste governo. Gostaria que aprovassem o projeto e acrescentassem uma emenda. O prazo mínimo, segundo o SESC, é de 42 meses e o prazo de segurança de 48 meses”, afirmou Sidney Elias.

Em seguida, o vereador Pastor Otávio Pinheiro (PTB), líder do governo, pediu o prazo de uma semana para que o prazo fosse acertado por ele com o Poder Executivo e o próprio SESC.

O vereador Marco Garcia (PPS) entendeu que a Câmara deve fazer a emenda nesta terça e mandar para análise do prefeito Gilson de Souza. “Entendo que temos de fazer a emenda e colocar em votação. E 48 meses ainda pode ser apertado. O CDHU vai fazer uma obra de R$ 30 milhões em três anos, e o investimento do SESC será de R$ 150 milhões”, afirmou.

Corrêa Neves Júnior (PSD) disse que gostaria de entender melhor todo o processo antes de se firmar o prazo. “O que o SESC pede são 62 meses, o acordado entre o prefeito foi de 48 meses e o projeto veio 30. Entendo que fazer emenda para 48 meses pode não atender o que o SESC quer. Mas o que for entendimento do colegiado eu respeitarei”, disse.

Marco Garcia, então, sugeriu que na dúvida a Câmara fizesse a emenda para dilação do prazo para 62 meses, o prazo que o SESC solicitou. Pastor Otávio concordou e a emenda deverá ser acrescentada ao projeto na votação em regime de urgência, que acontecerá nesta terça-feira, no período da tarde.


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