Queijo da Canastra conquista Medalha de Ouro em concurso mundial na França

  • Nene Sanches
  • Publicado em 16 de setembro de 2023 às 09:00
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A disputa na França acontece a cada dois anos e, na edição mais recente, o Brasil levou mais de 80 medalhas para casa, várias de ouro

Uma dezena de laticínios mineiros recebeu medalhas de ouro na 6ª edição do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers (Mundial de Queijos e Laticínios), nesta semana, na França.

O concurso é realizado a cada dois anos e, em 2023, o Brasil conquistou o ouro com 17 queijos.

Mais de 1,6 mil queijos viajaram para a cidade de Tours, no Vale do Loire, França, para serem julgados por 250 juízes durante os dias 10 e 12 de setembro.

As categorias, que separam os queijos em ingredientes, modo de preparo e características, avaliam aparência, aroma, sabor, textura e equilíbrio.

Dos 17 queijos brasileiros que venceram suas respectivas modalidades, 10 são de origem mineira. Ao todo, o Brasil conquistou 84 medalhas, com outras 23 de prata e 44 de bronze.

Os laticínios mineiros medalhistas de ouro foram:

Barão parmesão 9 meses, da Barão do Queijo Canastra;

Queijo Azul da Mantiqueira, dos Laticínios Paiolzinho;

Queijo Goa #14, da Produtos Goa;

Queijo Aparecido maturado em 12 Meses, 18 Meses e 24 Meses, da Queijaria Alto da Aparecida;

Queijo Maria Nunes Casca Florida 50 dias, da Queijo Maria Nunes;

Queijo Quilombo Tradicional do Serro casca lisa de 45 dias e Queijo Quilombo Tradicional do Serro de mais de 100 dias, da Queijo Quilombo;

Queijo Giovanna, de Ribeiro Fiorentini.

Bolinha 1722

Segundo o portal do jornal Estado de Minas, uma das queijarias premiadas com medalhas de prata e bronze foi a Queijo d’Alagoa-MG. O bolinha 1722 e o Fumacê ganharam prata e o Faixa Dourada faturou o bronze. O trio faz parte do conjunto de laticínios produzidos pela Fazenda 2M, parceira da Alagoa.

É a família de Caik Barros quem cria as vacas, ordenha e fabrica os queijos. O sócio ‘Osvaldinho’ Filho é quem matura. “Nós nascemos na roça, nós gostamos do que fazemos”, conta Caik.

“O prêmio, para nós, significa muito. É o reconhecimento de todo um trabalho de pequenos produtores que são nossos parceiros da Queijo d’Alagoa.

A dona Dirce, nossa mestre queijeira, o Sô Márcio, o Caik e o Luan”, celebra Osvaldinho, dono da marca que vende queijos para todo o Brasil desde 2019.


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