Novo estudo europeu descobre um medicamento que pode evitar a disfunção erétil

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 4 de outubro de 2021 às 21:30
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Os resultados sugerem que a endotelina-1 pode desempenhar um papel significativo na redução da disfunção erétil e inflamação

Já é de conhecimento clínico que a incapacidade de manter uma ereção é uma conexão entre doença cardíaca e a disfunção erétil.

Um dos maiores dilemas de pessoas que possuem um pênis, a disfunção erétil pode ser reduzida a um problema com fácil solução.

Isso porque um estudo realizado pela equipe de pesquisa da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, indicou que a disfunção erétil e a inflamação podem ser evitadas com o bloqueio do efeito da endotelina-1.

Já é de conhecimento clínico que a incapacidade de obter e manter uma ereção é uma conexão entre doença cardíaca e a disfunção erétil.

De acordo com o autor do estudo Rafael Fais, Ph.D. do National Jewish Health em Denver, metade das pessoas que possuem problemas de ereção têm “um risco maior de desenvolver doença cardiovascular”.

E o que é endotelina-1, que pode evitar a disfunção erétil?

A endotelina-1, também conhecida como vias de sinalização a jusante, é um potente peptídeo vasoconstritor e regulador do fluxo sanguíneo.

Segundo notícia publicada pelo portal Olhar Digital, a endotelina-1 é liberada da camada celular interna dos vasos sanguíneos e está intimamente associada à disfunção erétil e à inflamação, já que pode aumentar a pressão arterial.

No estudo realizado com camundongo, Fais bloqueou a endotelina-1 injetando bosetan, um antagonista do receptor endotelial tipo A e B, diretamente no tecido cavernoso do pênis, confirmando o papel da endotelina-1 no problema de ereção.

Endotelina-1

Os resultados sugerem que a endotelina-1 pode desempenhar um papel significativo na redução da disfunção erétil e inflamação.

Fais espera que o estudo estimule a criação de novos medicamentos para tratar a disfunção erétil e problemas cardíacos, além de aumentar a qualidade de vida sexual do casal.

As descobertas começaram a ser apresentadas virtualmente nesta segunda-feira (04) e vão até o dia 7 de outubro durante a Décima Sétima Conferência Internacional sobre Endotelina (ET-17), hospedada e organizada pela American Physiological Society (APS)


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