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Vários fatores pesam no fato da pessoa ter hipertensão, como hereditariedade e obesidade
Muitos pacientes procuram o consultório médico com dúvidas sobre hipertensão sem ter sequer ideia do que é essa doença, seus malefícios e o porquê da necessidade de fazer um rígido controle, fazer exames e tomar remédio regularmente.
Hoje a doença cardiovascular é a principal causa de morte no mundo. Representada pelo acidente vascular encefálico (“derrame”) e o infarto agudo do miocárdio. É preciso tomar cuidado.
O que causa esses males são, principalmente, doenças como obesidade, colesterol alto, diabetes, sedentarismo, tabagismo e a pressão alta (hipertensão), todos fatores de risco para seu desenvolvimento.
Dessa maneira, diagnosticar precocemente e atingir as metas reduzem a mortalidade cardiovascular.
Prevenção
O diagnóstico de pressão alta normalmente é dado após vários anos do início da doença. Medir a pressão com frequência e fazer consultas periódicas antecipam o diagnóstico e evitam as lesões em vários órgãos.
Infelizmente, a pressão alta, de maneira geral, não causa sintomas. Esse é o motivo de várias pessoas com essa doença não saberem que a têm. Ao detectar pressão arterial maior que 140 x 90 mmHg procure um médico cardiologista para confirmar o diagnóstico.
A pressão alta pode causar, entre outros, falência dos rins, cegueira, derrame, infarto, impotência, insuficiência cardíaca (coração fraco) e insuficiência arterial periférica (responsável por dor nas pernas e pode levar a amputação).
Na consulta, o cardiologista irá avaliar o grau de hipertensão e solicitará exames para tentar encontrar lesões iniciais e assim tratá-las de forma adequada.
Exames
Uma rotina de exames de sangue, urina e eletrocardiograma é recomendada inicialmente, porém outros exames podem ser solicitados se o médico achar pertinente. Cada caso é individualizado, dependendo do resultado dos exames e do perfil clínico do paciente.
Alguns pacientes precisam tomar remédios, mas todos devem ter hábitos de vida saudáveis como prática de exercícios, redução de peso, parar de fumar e alimentação balanceada.
Os médicos avaliam todos os exames e objetivam uma meta de pressão a ser atingida ao longo do tratamento para que os riscos de lesões sejam diminuídos e as lesões já existentes sejam estabilizadas.
Muitos pacientes nessa parte do tratamento pensam que a pressão está momentaneamente alta ou relacionam a um período de estresse emocional.
Diante disso, muitos rejeitam o diagnóstico ou abandonam o tratamento erradamente. Sabe-se que vários fatores ativam o gene da pressão alta e quando o diagnóstico é feito e o tratamento medicamentoso é iniciado, salvo exceções, o paciente terá que tomar remédio para o resto da vida.
Tratamento
Nos dias de hoje, com o avanço da indústria farmacêutica, existem ótimos remédios com tomada única diária e associações medicamentosas que facilitam muito a vida dos pacientes, o que aumentam a aderência ao tratamento. Apesar do diagnóstico parecer assustador no começo, pacientes bem controlados e aderentes ao tratamento têm uma vida normal.
Portanto, mudança de hábitos de vida, reeducação alimentar, prática de exercícios, em casos selecionados, aliados ao tratamento medicamentoso, garantem uma vida saudável, longa e sem os malefícios da pressão descontrolada. Procure seu médico e faça avaliação periódica. Essa medida simples pode salvar vidas.