Fuja deles! Neurocientista cita alguns hábitos que prejudicam o cérebro

  • Nene Sanches
  • Publicado em 13 de janeiro de 2024 às 20:00
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A neurocientista Emily McDonald elencou alguns hábitos que afetam o bom funcionamento do cérebro. Confira as recomendações

Mestre em ciência pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, a neurocientista Emily McDonald busca compartilhar nas redes sociais técnicas capazes de ajudar a manter o cérebro saudável.

Em um dos conteúdos postados no TikTok, a especialista listou três hábitos que deixou de praticar por prejudicarem o funcionamento do órgão do sistema nervoso.

Enquanto o neurocientista Robert WB Love recomendou abolir o consumo de bebidas alcoólicas por afetar o cérebro e a expert em neuroplasticidade Caroline Leaf sugeriu suplementar o ômega 3 a fim de melhorar o funcionamento cerebral e o bem-estar mental, Emily, que está em busca de concluir o doutorado, elencou três hábitos prejudiciais ao órgão.

Confira os hábitos considerados prejudiciais para o cérebro, segundo a especialista.

Não assista terror ou televisão negativa

De acordo com a neurocientista, assistir a programas com teor “horrível” ou “tóxico”, principalmente à noite, pode aumentar os níveis de cortisol e, consequentemente, atrapalhar a hora de dormir. “A qualidade do sono é um dos hábitos mais importantes para a saúde do cérebro”, reforçou.

“A TV tóxica apenas normaliza o comportamento tóxico, que fica conectado ao seu cérebro e se torna sua mentalidade”, disse Emily no vídeo.

Não ouça ou cante letras de músicas que você não gosta

Conforme explicou a especialista, ouvir música ativa a neuroplasticidade, isto é, a capacidade que o cérebro tem de aprender, reprogramar-se e de se adaptar diante de estímulos. A atividade também contribui com a capacidade de religação do órgão mais importante do sistema nervoso.

“As letras que você canta quando ouve música estão, na verdade, ainda mais conectadas do que se você apenas as dissesse, especialmente porque a música muitas vezes também vincula emoções”, esclareceu a neurocientista.

Ao elencar o tópico, Emily McDonald destacou que existem pesquisas sobre a música triste ser útil para processar os sentimentos. Quando necessário, a expert adota a dica e ouve canções para refletir e organizar as emoções.

Não julgue a si mesmo ou a outras pessoas

“Uma das táticas mais importantes que aprendi a respeito de saúde mental e mentalidade é que tudo o que você julga em outras pessoas está ligado a algo sobre o qual você está se julgando internamente”, enfatizou a expert. A neurocientista sugeriu parar de apontar as falhas e imperfeições de outras pessoas.

Em situações de erros, Emily aconselhou cessar as autocríticas. “À medida que me dou mais graça e perdão, descubro que faço isso também por outras pessoas”, mencionou.

A neurocientista tem um perfil no TikTok com mais de 3,6 milhões de curtidas. Segundo a colunista Claudia Meireles, do portal Metrópoles, ela acumula mais de 341 mil seguidores.


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