Francanos já pagaram mais de R$ 164 milhões de impostos até o dia 30 de setembro

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 22 de outubro de 2021 às 06:30
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Pela ferramenta da ACSP, brasileiros já pagaram mais de R$ 2 trilhões e 57 bilhões em imposto neste ano, apesar das restrições

Mais de R$ 164 milhões já foram pagos em tributos pelos francanos entre 1º de janeiro deste ano e o dia 30 de setembro, mesmo com toda crise causada pela pandemia do Covid.

O dado é do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), ferramenta implantada em 2005 para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade.

A arrecadação de mais de R$ 164 milhões em Franca até 30 de setembro abrange todos os impostos, como IPTU, ISS, taxas, ITBI e outros e também os estaduais e federais.

Num cálculo aproximado, o sistema considera que a população francana paga cerca de R$ 640 mil por dia de impostos municipais, estaduais e federais.

R$ 20 milhões a mais

Em todo o transcorrer de 2020 os francanos pagaram R$ 214 milhões e 297 mil em impostos. Para esse ano, o sistema Impostômetro calcula que os francanos vão pagar RR 20 milhões a mais, chegando a R$ 234 milhões. A previsão é de um aumento na arrecadação em torno de 10%.

Às 11h de quinta-feira, 21 de setembro, o Impostômetro apontou o total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos contribuintes de todo o Brasil, desde o início do ano, que chegou a R$ 2 trilhões, 057 bilhões e 10 milhões.

O ritmo de arrecadação de impostos confirmou a previsão do economista da ACSP, Marcel Solimeo.

Mais inflação, mais impostos

“Esse volume é reflexo da inflação e está dentro das previsões, levando em consideração os problemas que o governo enfrenta. O esforço que o governo vem fazendo com o teto dos gastos tem tido resultados muito lentos se considerar a urgência da redução no gasto governamental.”

O economista argumenta que para reverter esse cenário é preciso mais eficácia no corte dos gastos e na gestão das contas públicas em um país que tem a maior carga tributária entre os países emergentes e, ao mesmo tempo, não oferece serviços públicos na mesma medida.

O que intriga muitos francanos pagadores de imposto é a forma como o dinheiro é empregado, pois pouco se vê de benefício à população. Gasta-se muito na atividade meio e poucos recursos chegam à atividade fim.


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