Eita vida… Preço do Bitcoin no Brasil é mais pesquisado do que ovo, milho e carro

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 14 de julho de 2021 às 18:30
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Segundo pesquisa, quando o brasileiro procura consultar os preços de um ativo de interesse, o Bitcoin está na frente de muitos

Quanto vale o preço de um carro seminovo em 2021? Essa dúvida é comum e uma das maiores dos brasileiros neste ano, mas não é mais importante que o preço do Bitcoin, de acordo com uma pesquisa do Valor Investe.

Vale o destaque que a inflação disparou no Brasil, com o preço dos produtos e serviços sofrendo reajustes constantes.

Segundo o IBGE, órgão oficial a medir a inflação pelo IPCA, o real perdeu 8,35% de poder de compra nos últimos doze meses.

Assim os brasileiros procuram cortar os gastos em vários itens, sendo a preocupação com a energia a maior, segundo pesquisa divulgada pelo Valor Investe.

Em consultas no Google Trends, os pesquisadores afirmam que o termo “como economizar energia” já cresceu 70% em 2021.

Outros itens pesquisados em conjunto com o termo “economizar” foram: água, dinheiro, gasolina e bateria. Os dados mostram que essas são as principais dúvidas de brasileiros que estão vendo que o momento é preocupante.

O comportamento dos brasileiros em 2021 também se mostrou em alta para dúvidas sobre preços de alguns ativos.

A campeã, segundo a pesquisa, foi a gasolina, que recentemente viu novo reajuste de 6,3%, chegando a um aumento de 46% em 2021.

O segundo maior item pesquisado na categoria de preços foi a soja. Na última semana, este item teve um reajuste de 22,79%, conforme nota publicada pelo Ministério de Agricultura.

Chama atenção então que o preço do Bitcoin no Brasil é o terceiro mais pesquisado em 2021, segundo dados consultados pelos pesquisadores.

Ou seja, com uma alta de 16,38% no ano em relação ao real, após um estouro de 400% em 2020, a moeda digital desponta como uma das principais dúvidas de cotações no país.

Na terceira posição do ranking, o Bitcoin acabou superando as buscas de preço de ovo, milho, dólar, etanol e até de carro seminovo.

Com alta na inflação, todos os ativos subiram em relação ao real, pressionando principalmente a classe mais pobre brasileira.


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