Preço da saca de café volta a subir na praça de Franca e chega a R$ 490,00

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 18 de julho de 2018 às 07:31
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:52
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Produtores ainda estão bastante atentos aos trabalhos de colheita e não ofertam produção

O mercado brasileiro de café tem uma semana ainda com poucos negócios, mas com os preços apresentando oscilações em algumas praças de comercialização.

Os produtores no país ainda estão bastante atentos aos trabalhos de colheita da safra 2018/19 e não ofertam suas produções.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 490,00 e alta de 1,03%. A maior variação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com avanço de 1,28% e saca a R$ 473,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca cotada a R$ 465,00 – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com alta de 1,56% e saca a R$ 455,00.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 460,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com alta de 1,58% e saca a R$ 449,00.

Na sexta-feira (13), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 441,86 e queda de 0,37%.

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As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta segunda-feira (16) com alta próxima de 50 pontos. O mercado externo do grão realizou ajustes no dia depois de fechar em baixa nos últimos quatro pregões. Ainda assim, analistas não consideram uma reversão de tendência.

O vencimento setembro/18 encerrou o dia com alta de 40 pontos, a 110,30 cents/lb, enquanto o dezembro/18 anotou 113,80 cents/lb e 40 pontos de avanço. Já o contrato março/18 registrou 117,40 cents/lb com 40 pontos de avanço e o maio/19, mais distante, fechou a sessão com 45 pontos de avanço, a 119,90 cents/lb.

“Essa instabilidade deve continuar. As incertezas crescem no cenário político e eleitoral brasileiro com a aproximação da data das eleições. O instável cenário geopolítico internacional deve continuar pressionando as commodities em geral e trazendo muita insegurança para os mercados ao redor do mundo”, disse em boletim o Escritório Carvalhaes.

Nos últimos dias, o mercado externo do arábica foi pressionado por vendas especulativas, câmbio e com os operadores acompanhando e repercutindo as informações sobre a safra 2018/19 do Brasil, maior produtor e exportador do grão no mundo. A colheita segue em pleno vapor. Na semana passada, os futuros do grão perderam 3,68%.

A consultoria Safras & Mercado aponta que os trabalhos de colheita de café no campo chegaram a 53% até o dia 10 de julho e estão atrasados em relação à média dos últimos cinco anos. Por outro lado, a comercialização da safra está adiantada e atinge 31%. A estimativa do órgão é de produção em cerca de 60 milhões de sacas de 60 kg no país.

Segundo o analista da consultoria, Gil Carlos Barabach, o clima ajudou a colheita a avançar na última semana. “É verdade que continua atrasada em relação ao ano passado e à média para o período, mas isso é justificado pelo começo difícil, frente, especialmente, à maturação atrasada do conilon”, apontou.

Mercado interno

O mercado brasileiro de café inicia a semana ainda com poucos negócios, mas com os preços apresentando oscilações em algumas praças de comercialização. Os produtores no país ainda estão bastante atentos aos trabalhos de colheita da safra 2018/19 e não ofertam suas produções.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 490,00 e alta de 1,03%. A maior variação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com avanço de 1,28% e saca a R$ 473,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca cotada a R$ 465,00 – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com alta de 1,56% e saca a R$ 455,00.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 460,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com alta de 1,58% e saca a R$ 449,00.

Na sexta-feira (13), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 441,86 e queda de 0,37%.


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