compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Festas juninas são a temporada perfeita para curtir sabores típicos que aquecem o corpo e o coração. Entre os destaques do cardápio estão o vinho quente e o quentão

Quentão e vinho quente são duas bebidas típicas que fazem sucesso nas festas juninas – foto Estadão
Festas juninas são a temporada perfeita para curtir sabores típicos que aquecem o corpo e o coração. Entre os destaques do cardápio estão o vinho quente e o quentão.
Mas será que dá para aproveitar essas bebidas sem sair da linha, seja na dieta ou no exagero com o álcool?
Abaixo, especialistas comparam calorias, teor alcoólico e até benefícios nutricionais para ajudar você a escolher a melhor opção.
1- Teor alcoólico
Os vinhos tintos têm de 12 a14% de álcool, enquanto a cachaça tem de 38 a 48% de álcool, o que faz do vinho quente uma bebida com teor alcoólico menor que o quentão.
A especialista Giuliana Modenezi, nutricionista no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta que, ao ingerir bebida alcóolica, é importante se alimentar antes, principalmente com proteínas, e beber água entre uma dose e outra, para ter uma melhora na hidratação.
2 – Calorias (quantidade de açúcar)
As receitas de vinho quente têm praticamente a metade da quantidade de açúcar em relação às receitas de quentão. Por isso, o quentão costuma ter o dobro de carboidratos em relação ao vinho quente.
Uma dose de 100 ml de vinho quente tem em torno de 130 a 160 kcal (a depender da adição de açúcares e outras frutas) e em torno de 15 a 18 g de carboidrato.
Uma dose de 100 ml de quentão tem em torno de 170 a 220 kcal e uma porção maior de carboidrato de 18 a 25 g (a depender da quantidade de açúcar adicionado).
3 – Valor nutricional: benefícios adicionais
Em uma breve comparação nutricional, o vinho quente ganha por uma pequena vantagem, porque tem os compostos bioativos do vinho tinto – polifenóis e resveratrol, que são antioxidantes benéficos para a parte de saúde cardiovascular.
E a maçã, a laranja e o limão têm fibras, vitamina C e antioxidante (isso se a pessoa consumir a fruta, de fato).
Conclusão
Na disputa entre as duas bebidas típicas, o vinho quente leva uma leve vantagem nutricional. Ele costuma ter menos álcool e menos açúcar, o que significa menos calorias por porção.
Além disso, por ser feito com vinho tinto e frutas como maçã e laranja, oferece compostos antioxidantes que podem beneficiar a saúde cardiovascular.
Já o quentão, apesar do sabor marcante e tradição brasileira, tem mais carboidratos e teor alcoólico mais alto por ser feito com cachaça.
Mas, como reforçam os nutricionistas, o mais importante é o consumo consciente: com moderação e hidratação, dá para brindar sem culpa.
Curiosidades
A base do vinho quente – vinho tinto aquecido e especiarias, tem origem europeia, especialmente em mercados de inverno e no Natal.
No Brasil, a bebida foi adaptada ao clima de inverno mais ameno, com a introdução de ingredientes locais, como açúcar, gengibre e maçã.
Já o quentão, feito à base de cachaça, com gengibre, açúcar, limão ou laranja e especiarias, como cravo e canela, tem origem brasileira, mas também carrega influências europeias, indígenas e africanas.
Consumo seguro
É importante destacar que, segundo a OMS, qualquer quantidade de consumo de álcool representa um risco para a saúde, especialmente porque o álcool está associado a mais de 200 doenças e condições de saúde.
No entanto, diretrizes de alguns países apontam como valores de ‘baixo risco’ o consumo diário de até:
Mulheres: 45 ml de destilado ou 160 ml (uma taça) de vinho
Homens: 90ml de destilado ou 320 ml (duas taças) de vinho.
Fonte: G1