Ursa Maior, Ursa Menor, Pégasus… Você sabe como as constelações são batizadas?

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 19 de junho de 2021 às 17:00
  • Modificado em 19 de junho de 2021 às 17:26
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Na antiguidade, os grupamentos de estrelas eram associados a figuras de animais, objetos e até personagens da mitologia

 

Para quem não é ligado em astronomia, saber o nome de alguma constelação não é tarefa fácil!

 

Saber o nome de alguma constelação não é tarefa fácil para quem não é ligado em astronomia.

Entre os nomes mais famosos, está a Andrômeda, que inspira obras de ficção científica. A lista tem ainda nomes como Pégasus, Ursa Maior, Ursa Menor, Cruzeiro do Sul, Touro e Escorpião.

Para a astrônoma Flávia Requeijo, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, no Rio de Janeiro, as constelações ligadas ao zodíaco estão entre as mais conhecidas.

”Talvez as constelações mais famosas sejam as constelações do zodíaco. São 13 no total. É nesta região do céu que vemos passar o sol, a lua, os planetas”.

“Isso porque os planetas estão girando ao redor do sol, no mesmo plano que à terra está girando ao redor do sol. O efeito que vemos é como se todos os planetas estivessem projetados nesta região, onde se encontram então 13 constelações”, diz.

Com o objetivo de mapear o céu, a União Astronômica Internacional reconheceu, oficialmente, 88 constelações.

Na antiguidade, estes grupamentos de estrelas eram associados a figuras de animais, objetos e até personagens da mitologia.

Estas formações no céu nortearam os povos ancestrais, ajudaram a explicar a passagem do tempo e a troca das estações.

Foram fundamentais para a subsistência e para organização de rotinas, como plantar e colher. Cada povo batizava a constelação de acordo com sua cultura e vivência.

E só em 1930 é que foi realizada uma classificação da esfera celeste, dividida geometricamente em 88 partes. Destas, mais da metade são constelações atribuídas à Grécia Antiga, sendo 48 registradas pelo cientista Ptolomeu.

E você deve estar se perguntando como é possível localizar no céu estas constelações? Flávia Requeijo dá a dica.

”Se olharmos para o céu sempre no mesmo horário ao longo do ano veremos que ele se repete a cada estação. Por exemplo, no verão vemos a constelação de Orium, que é onde estão as Três Marias. No outono a constelação do Cruzeiro do Sul cada vez mais em destaque. E no inverno, vemos a constelação de Escorpião”, diz.

*Informações CNN


+ Astronomia