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Quem conhece o cenário político francano diz que Gilson de Souza e João Rocha não devem permanecer no mesmo partido
Gilson de Souza e João Rocha, na hora de definição depois da fusão do DEM com o PSL
Gilson de Souza tem tudo para comandar em Franca o União Brasil, que surge da fusão do DEM e do PSL
A fusão do DEM com o PSL cria situações inusitadas em muitas cidades brasileiras. Franca não fica de fora dessa lista.
Na cidade, o DEM tem como principal nome o ex-prefeito Gilson de Souza, enquanto o PSL disputou as eleições com João Batista Rocha.
Ainda nesse cenário, o PSL tem a vereadora Lurdinha Granzotti, enquanto o DEM tem o nome de Marcelo Tiddy.
Cenário
Segundo as informações, os vereadores estão analisando o cenário. Marcelo Tiddy não estava contente com o DEM, mas deve continuar no novo partido.
Lurdinha Granzotti, embora de primeiro mandato, é uma vereadora combativa e que deve analisar se permanece na nova sigla. Ainda não conversou com lideranças do seu antigo partido.
A questão é que só agora a nova agremiação vai definir a situação de Franca. É por isso que o nome de Gilson de Souza ganha destaque, porque ele é uma liderança.
Se ele não for presidente, é bem provável que o comandante da legenda em Franca seja um nome escolhido por ele.
Antiguidade é patente
Se o comando do novo partido no estado de São Paulo ficar com as lideranças do DEM, Gilson sai fortalecido, porque está no DEM há mais de 20 anos.
Além disso, Gilson de Souza foi vereador por dois mandatos e deputado estadual por quatro mandatos, além de prefeito de Franca. Isso pode pesar a favor dele.
Quem conhece o cenário político francano diz que Gilson de Souza e João Rocha não devem permanecer no mesmo partido, mesmo porque eles têm inclinações políticas distintas.
Na esfera federal, o novo partido vai apresentar uma opção de 3ª via: nem governo, nem oposição.
Candidato próprio
É assim que nasce o União Brasil, fruto da fusão PSL-DEM, segundo o futuro presidente do novo partido, deputado Luciano Bivar (PSL-PE).
Ele acrescenta que o União Brasil pretende ter um candidato próprio à Presidência da República em 2022.
Já há três presidenciáveis pelo União Brasil: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta ( que vem do DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (que também vem do DEM), e o apresentador José Luiz Datena (que vem do PSL).