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O jornal Correio Braziliense mostrou que há um movimento na Câmara para desgastá-lo, na tentativa de desmembrar o ministério.
Paulo Guedes, o posto Ipiranga do presidente Bolsonaro, está com pouco combustível para resistir à crise
Desde que o escândalo das offshores veio à tona, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sofre pressão para deixar a pasta.
No último domingo, o jornal Correio Braziliense mostrou que há um movimento na Câmara para desgastá-lo, na tentativa de desmembrar o ministério.
Agora, ele é pressionado, também, por membros do governo, interessados em se beneficiar da crise envolvendo Guedes, com o objetivo de conseguir capital político para 2022.
Ministros do primeiro escalão e lideranças do Congresso — todos do Nordeste, onde o PT tem muita força — exercem pressão pela renovação do auxílio emergencial a todo custo, de olho nas eleições do ano que vem.
Plano original
O benefício está previsto para acabar no fim de outubro, e o plano original do governo era ampliar o Bolsa Família, transformando-o em Auxílio Brasil já em novembro.
Assessores de Guedes evitam falar sobre o assunto e dizem que ele está focado no avanço das pautas que permitirão a adoção do novo programa de transferência de renda, como a reforma do Imposto de Renda e a PEC dos Precatórios.
Nos bastidores do Congresso, no entanto, há quem veja Guedes sem forças para resistir às pressões.
Para estender o auxílio emergencial, será preciso furar o teto de gastos — o que o ministro é contra, num contexto em que os problemas no orçamento da União já estão fora de controle.