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Secretária afirma que projeto está sendo elaborado e que taxa ficará entre R$ 5 e R$ 8 por mês
Como dizem os antigos, a água parece ter batido no umbigo do prefeito Gilson de Souza (DEM). Com déficit no orçamento do ano passado e com arrecadação abaixo do esperado, a Prefeitura estuda formas de cortar gastos e arrecadar mais.
No primeiro quesito, Gilson ganhou uma ajuda do Tribunal de Justiça do Estado, cujo desembargador Salles Rossi deferiu liminar da Procuradoria Geral de Justiça para que 225 comissionados sejam demitidos – parte deles é servidor de carreira e detentor de Função Gratificada.
Já na elevação de receitas, o caminho a ser seguido pelo prefeito é um tanto quanto perigoso para a sua imagem pública. Gilson deve apresentar em breve, na Câmara dos Vereadores, projeto de lei criando a CIP – Contribuição para Iluminação Pública.
A informação partiu da secretária de Finanças, Tânia Bertholino, durante audiência púbica de prestação de contas realizada nesta quarta-feira, na Câmara. Ela disse que o valor deverá ficar entre R$ 5 e R$ 8 e que ajudará no incremento das receitas.
A expectativa do governo, em face das mais de 100 mil ligações prediais da cidade, é arrecadar entre R$ 9 milhões e R$ 12 milhões anuais com o novo tributo.
O problema será passar o projeto na Câmara. Vereadores que acompanharam a audiência já se manifestaram contrários. Em outras duas oportunidades, em governos anteriores, os vereadores já frustraram essa iniciativa da Prefeitura.
“Não é momento de se criar novos impostos, mas sim de buscar formas de enxugar gastos e aplicar os recursos públicos de forma correta”, disse o vereador Adermis Marini (PSDB), que acompanhou a audiência.