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A última prorrogação de prazo foi de 25 de fevereiro para amanhã, dia 31 de agosto
Vence amanhã, 31 de agosto, a terceira prorrogação de prazo para que as empreiteiras que duplicam a Rodovia Cândido Portinari entreguem a obra.
Evidente que o prazo mais uma vez não será cumprido e uma nova prorrogação deverá ocorrer.
A única certeza que não se tem é se as empreiteiras estão sendo multadas pelos seguidos descumprimentos de contrato.
A última prorrogação de prazo foi de 25 de fevereiro para amanhã, dia 31 de agosto. As empresas Misoréli e Palmiéri e Val Rocha trabalham agora, inclusive aos sábados e domingos.
Visivelmente, as obras de duplicação entre os km 406 e 421, entre Franca e Cristais Paulista estão atrasadas e não há nova previsão sobre quanto tempo mais as empreiteiras receberão de prazo por parte do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) para concluí-las.
As empreiteiras estão trabalhando a todo vapor, com várias frentes, com serviços de canalização e movimentação de terra, além do recape das pistas que serão aproveitadas na duplicação e o asfaltamento de trechos que terão novo traçado na estrada.
Venceu no dia 25 de fevereiro de 2016 o prazo de 17 meses que as empreiteiras Misorélli & Palmiéri e Val Rocha Engenharia tinham, de acordo com o contrato assinado com o DER, para entregar, pronta, a duplicação da Rodovia Cândido Portinari entre o km 06, em Franca, e km 421, em Cristais Paulista.
Iniciada em setembro de 2014, a obra de duplicação da Rodovia Cândido Portinari estourou todos os prazos.
A obra, cuja entrega estava prevista para 25/02/2016, está orçada em R$ 110 milhões e é realizada em dois lotes a cargo das empreiteiras Misoréli, de São Paulo, e Val Rocha, de Franca.
Depois de estourado o prazo de fevereiro (17) meses, o DER, órgão responsável pela fiscalização e cumprimento do contrato das duas empreiteiras, decidiu prorrogar o prazo por mais seis meses (até agosto, terminando amanhã, 31), mas o prazo também não foi cumprido.
As obras atrasaram por uma série de fatores, climáticos, no final do ano, e ao que tudo indica, também financeiros, embora as empreiteiras não comentem que houve atrasos no cumprimento por parte do estado, do cronograma físico-financeiro inicialmente previsto.
No final do ano, entre dezembro e janeiro, as obras ficaram paradas por mais de 45 dias, o que contribuiu ainda mais para os atrasos. Sobre adendos financeiros no contrato original, DER e empreiteiras nada informaram.
Depois de construídos os pontilhões dos trevos de Ribeirão Corrente e três em Cristais Paulista, as empreiteiras correm contra o tempo, fazendo agora serviços de canalização, preparação de pistas, recapeamento e asfaltamento. Ainda há muito trabalho pela frente, como se pode perceber ao longo do trecho.
Orçada em R$ 110 milhões, a duplicação está sendo feita em dois lotes a cargo das empreiteiras Misorélli, de São Paulo, e Val Rocha, de Franca.
A primeira trabalha no trecho Franca a Cristais (quilômetro 406 até o 412) e a firma francana atua no pedaço da rodovia que vai de Cristais até o acesso para Jeriquara (km 413 até o 421).
Cristais
Além do trevo que liga à rodovia Felippe Calixto que leva a Ribeirão Corrente, o outro, menos complicado pois exigiu menos terraplenagem, dará acesso à primeira entrada para Cristais Paulista, no sentido para as Águas Quentes.
Em seis km a contar do Posto Paineirão haverá vias marginais nos dois sentidos e estão sendo implantadas duas passarelas – uma próxima ao Posto Paineirão (de acesso ao Bairro Paineiras) e a segunda, na entrada do Recanto Ouro Verde, defronte ao pavilhão de armazéns da Cocapec, perto de Cristais.
Jeriquara
A partir do km 413, no sentido norte (Pedregulho e Rifaina) começa o trecho sob a responsabilidade da Val Rocha Engenharia que trabalha na duplicação até o km 421, no acesso à estrada que leva a Jeriquara.
Ali estão foram construídos dois viadutos: um na terceira entrada para Cristais – conhecido como Campão – no sentido Franca – Pedregulho.
A pista principal passará sob o viaduto que desviou a pista para o lado esquerdo de quem vai de Franca a Pedregulho.
E o outro, que fica no ponto final da “nova” Portinari, na saída para a vicinal Irineu Rodrigues Pereira (acesso a Jeriquara).
A partir dali, até Pedregulho e Rifaina e na divisa com Minas Gerais, a pista volta a ser simples, só duplicada onde foram construídos os pontilhões que acabaram com a “Curva da Morte”, no km 459.