Programa Escola da Família tem participação de nove mil voluntários

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de dezembro de 2018 às 07:37
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:13
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Ao todo, cerca de 2,4 mil unidades escolares de SP abrem as portas nos fins de semana

Iniciativa ligada ao Fundo para o Desenvolvimento da Educação, responsável por viabilizar a execução das políticas educacionais definidas pela Secretaria da Educação do Estado, o Programa Escola da Família chega aos 15 anos de existência com atividades que promovem a integração entre unidades de ensino e comunidade.

Vale destacar que as 2,4 mil escolas participantes abrem as portas nos fins de semana e se transformam em centros de convivência, por meio de quatro eixos: esporte, trabalho, saúde e cultura. O voluntariado é uma das questões principais para a execução: o programa contabiliza 9,1 mil de voluntários.

“A comunidade apresenta enriquecimento do repertório quando participa das atividades”, avalia Carmen Lúcia Bueno Valle, coordenadora-geral do Programa Escola da Família. Entre as ações disponíveis estão cursos de idiomas e para o vestibular, mutirões de limpeza, cursos de artesanato e pintura, workshops e oficinas de esportes.

Proposta

Para participar do programa, os voluntários devem apresentar uma proposta de acordo com as habilidades dentro dos quatros eixos e da necessidade da comunidade. Preencher um termo de adesão com dados pessoais e uma breve explicação sobre as motivações para se tornar um voluntário. Depois, o interessado deve entrar em contato com uma escola participante.

Em São Carlos, no interior paulista, os alunos da Escola Jardim dos Coqueiros em situação de vulnerabilidade social usam os animais de estimação para desenvolver a saúde emocional e física. De acordo com o voluntário José Luiz Dorici, a atividade promove alterações no comportamento dos jovens. “Sou testemunha de que vidas foram transformadas, pois os bichos abrem um canal de diálogo com alunos”, enfatiza.

“Penso que gente estamos plantando uma semente, que pode trazer um futuro melhor para os estudantes”, afirma o voluntário Felipe Freitas, pai de um aluno que foi convidado pela escola para ser um dos participantes da iniciativa, por meio de aulas de jiu-jitsu.


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