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Em tempos onde a informação está ao alcance de todos em tempo real, e numa época onde as pessoas estão mais preocupadas com saúde e atividade física, uma infinidade de conceitos passam despercebidos ou são mal interpretados, mas o que mais preocupa é a orientação equivocada sobre certos temas, como a composição corporal, por exemplo.
Ao fazermos uma avaliação física, a composição corporal é analisada conforme a obtenção de medidas como peso, altura, diâmetros ósseos, circunferências e dobras cutâneas. De posse desses dados, são aplicadas algumas fórmulas que obedecem uma série de protocolos para alcançar os resultados e a devida interpretação dos mesmos.
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Cada informação a seguir serve para interpretar a composição corporal sob um determinado prisma, e a união deles faz com que o professor ou personal trainer tenha mais embasamento para determinar as melhores estratégias de treino.
IMC – ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
O cálculo mais utilizado pra saber se estamos no peso ideal, o IMC não contempla crianças, adolescentes e idosos. Além disso, este índice não leva em consideração a circunferência abdominal, que ajuda a detectar a quantidade de gordura nessa região, que indica o grau de risco de doenças cardiovasculares. Pode haver equívocos em sua interpretação, como por exemplo, um fisiculturista com baixa estatura e pesado, por ser forte, apresenta um IMC alto, indicando obesidade, o que não seria verdade.
O IMC serve para saber se o peso está condizente com a estatura, dentro da média populacional. E para quem não conhece esta fórmula, basta dividir o peso pela altura ao quadrado.
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RCQ – RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL
Como o próprio nome diz, relaciona as circunferências da cintura e do quadril, indicando o grau de risco de doenças cardiovasculares, já que é nessa região que se encontra a maior concentração de gordura visceral.
Basta dividir a circunferência da cintura pela circunferência do quadril e se o resultado for igual ou maior que 0.85 para as mulheres, ou 0.90 para os homens já entra na faixa de risco. A partir daí, quanto maior o índice, mais risco, e vice versa.
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IAC – ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL
Uma fórmula que surgiu após pesquisadores americanos compararem as medidas entre a população hispânica e a população negra dos EUA, onde um grupo fez o IAC e o outro fez o DXA (desintometria), considerado o mais fidedigno para medir a obesidade. Os resultados foram semelhantes, o que levou a conclusão de que o IAC pode medir a gordura corporal de etnias diferentes.
A fórmula é um pouco mais complexa. É preciso dividir a circunferência do quadril pela altura vezes a raiz quadrada da altura, e subtrair 18 do resultado final.
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Todas essas informações devem ser analisadas em conjunto para que se obtenha um diagnóstico mais fiel da composição corporal do aluno ou cliente.
Se você tiver alguma dúvida e quiser saber mais sobre esse assunto, mande um e-mail, acesse meu blog e as minhas redes sociais (YouTube, Facebook e Instagram).
Até a próxima e vamo treinar!!