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Varejista ampliou frentes de negócio e reforçou superaplicativo Magalu; em 2019, companhia comprou a Netshoes
Para quem perdeu a conta, desde o início de 2020 o Magazine Luiza já comprou 21 empresas
Talvez você já tenha perdido as contas, mas, desde o início de 2020, o Magazine Luiza — ou Magalu, para os íntimos — comprou 21 empresas.
Para ter ideia, apenas em agosto do ano passado, o gigante varejista anunciou quatro aquisições. Todas fazem parte de um plano maior: criar um ecossistema de negócios no estilo superapp. Ou seja, praticamente a estratégia da todo-poderosa Amazon.
Segundo notícia da revista Exame, em apenas dez anos, a companhia saltou de 20.000 investidores, logo que abriu o capital, para mais de 550.000 acionistas.
Além disso, o valor de mercado cresceu 50 vezes e, hoje, supera os 150 bilhões de reais. Outro indicativo dos acertos do Magalu é que as vendas nos canais digitais representam 70% da receita (que soma 12,5 bilhões de reais em 2021).
Novas categorias
“Definimos, no fim de 2020, os setores nos quais queremos avançar. São eles: novas categorias; fintech; Magalu as a Service; e Magalu Ads”, afirma Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios.
Segundo ele, “todas as nossas aquisições são pensadas para que a empresa possa avançar dentro dessas linhas estratégicas. Também definimos que, neste ano, levaríamos nossa logística a outro patamar”, afirmou em declaração à revista Exame.
Todas essas aquisições são muito pensadas. O due diligence [investigação de oportunidade de negócio] começa ainda antes da compra.
“Antes de fechar negócio, a gente costuma averiguar se a adquirida tem a mesma cultura que o Magalu, se os donos têm nosso pensamento. Eles, aliás, sempre são mantidos na operação, trazendo a expertise para aprimorar o nosso negócio conjunto”, diz.
Kabum
Na última semana, o varejista (que, até então, tinha feito 19 aquisições em 17 meses) anunciou a maior negociação desde a criação: pagou 3,5 bilhões de reais pelo Kabum!, plataforma de comércio eletrônico de produtos de tecnologia.
Por fim, dias depois, anunciou a compra da Sode, especializada em entregas super-rápidas, realizadas em somente uma hora, e que já prestava serviços ao Magalu.