Técnico Helinho vê com otimismo a nova geração de jogadores do Sesi Franca

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 7 de maio de 2021 às 20:00
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Time ganhou o tricampeonato paulista e chegou a fases avançadas do NBB e da Champions League

Helinho abraça Eduardo Klafke, jogador mais jovem a entrar em quadra pelo Novo Basquete Brasil. Foto: Marcos Limonti

Depois de ver o Franca Basquete ser eliminado na série quartas de final do Novo Basquete Brasil (NBB) por 2 a 1 para o Minas, na última segunda-feira, o técnico Helinho destacou pontos positivos na temporada 2020/2021.

Além do tricampeonato paulista e de ter alcançado fases avançadas do NBB e da Champions League das Américas, o técnico ressaltou as chances dadas aos jovens do elenco.

Com uma média de idade no grupo de aproximadamente 22 anos e 9 meses, os francanos mesclaram atletas experientes, como Elinho, Jammal e André Góes – todos acima dos 30 anos –, e Gui Abreu, Adyel, Márcio e Edu Marília, promessas da base com 21 ou menos.

No plantel de 20 jogadores, somente o ala/pivô Lucas Dias, de 25, e o ala Danilo Fuzaro, 27, estão na faixa etária de 22 a 30 anos. Contudo, apesar da aparente falta de mais “meios-termos” entre juventude e experiência, Helinho aprovou o nível de competitividade do Franca na temporada.

“Os casos [de jogadores com 18 ou 19 anos] são os do Adyel, do Edu Marília, do Márcio e do Gui Abreu, que já é um pouco mais velho, com 21 para 22, mas também teve um crescimento muito importante. Então o que me deixou mais contente foi nós nos mantermos competitivos, e principalmente o lançamento desses jovens, que fizeram por merecer com esse belo trabalho que fizeram na temporada. Citei esses quatro porque são os que jogaram a grande maioria dos jogos, o Gui Abreu com média de 20 minutos por jogo, Márcio com média de 18 para 19, o Adyel com média de 11, o Marília com média de cinco ou seis. Isso além dos outros jogadores”, disse.

Além dos nomes mais comuns nas partidas do Franca, outros também ganharam minutos, ainda que menos. Entre eles está Du Klafke, filho do ex-ala Rogério Klafke, de apenas 15 anos, que ficou em quadra por um minuto e meio na partida contra o Fortaleza, em dezembro, e se tornou o atleta mais jovem a disputar uma partida do NBB.

Para Helinho, a transição dos jovens atletas das categorias de base para o time principal foi facilitada pela forma que os jogadores mais experientes ajudaram na integração. Com as novidades já lançadas na temporada 2020/21, o treinador pode esperar jogadores mais “cascudos” no próximo nacional.

“Lançamos o Eduardo (Du Klafke), o jogador mais novo a participar de um NBB, o Vitinho (Vitor) e o Léo Abreu. Foi uma temporada desgastante, porque não é fácil lançar jogadores, mas queria fazer um adendo: os mais experientes foram sensacionais para recepcionar esses jogadores, dar essa força, esse traquejo, ter a tranquilidade de jogar com jogadores mais novos e, claro, dar tempo ao tempo. Fizeram com que eles, mesmo em momentos difíceis, pudessem superar essas dificuldades com o carinho dos jogadores mais experientes”.

Matéria escrita por Hugo Luque, para o Globo Esporte.com

 


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