Preço da saca de café atinge recorde de quase R$ 600 em novembro no Sul de Minas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de novembro de 2016 às 08:53
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:01
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Saca chegou a ser vendida a quase R$ 600 no início deste mês, valor recorde no mercado

Produtores de café do Sul de Minas estão vivendo um momento histórico. A saca do grão chegou a ser vendida a quase R$ 600 no início de novembro, um valor recorde no mercado. 

Segundo especialistas, os produtores já venderam até agora mais que o esperado pro ano inteiro e exportadores acreditam na possibilidade de que o preço das vendas possam subir mais.

Em março de 2016, a saca do tipo seis bebida dura chegou a ser negociada a um preço médio de R$ 507. A última vez que a saca chegou a esse valor foi em 2011. 

A cotação continuou subindo e no dia 7 de novembro, a cotação foi histórica: R$ 561. Aumento no preço, aumento no volume das vendas também cresceram.

Fatores como preço do dólar, clima e o comportamento de todos os países que compram e vendem o grão influenciam no preço do produto. 

Em algumas corretoras da região, o crescimento das vendas chegou a 30%. O Café de bebida rio, mais caro que ao café de bebida dura chegou a ser vendido no começo da safra acima de R$ 500. 

Para o exportador de café Edson Antônio Menegueli, este é um ano atípico. Ele explica que 15% da safra brasileira foi negociada antes mesmo de ser colhida. 

E que alguns produtores já venderam até agora mais que o esperado pro ano todo. “O produtor já vendeu até agora aproximadamente 55% do que ele colheu no ano”, conta.

O preço ainda oscila, mas as previsões apontam que o valor do café deve continuar agradando os produtores.

Ainda há a possibilidade de alta na saca do café. “Safra boa e preços bons, juntou o útil ao agradável, nós temo s que aproveitar o momento, mas café a gente fala que nunca subiu tudo que tinha para subir, ainda existe a possibilidade alta”, diz.


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