Peças usadas e compras online podem ser o futuro do comércio de roupas no Brasil

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 27 de novembro de 2021 às 19:00
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A ideia de colocar produtos semi-novos ou usados mesmo para a venda já deixou de ser algo restrito ao conceito de brechó

A ideia de colocar produtos semi-novos ou usados mesmo para a venda já deixou de ser algo restrito ao conceito de brechó

Todo ano a revista de tecnologia, consumo e empreendedorismo “Fast Company” cria uma lista cobiçada: a das 50 empresas mais inovadoras do mundo.

Ela serve de referência para pensar esse consumo para os próximos anos. Dentro dessa lista, uma das áreas mais cobiçadas é a da moda, que atualmente é um mercado de 100 bilhões de dólares por ano.

Aborda da ascensão do fast-fashion no mundo todo até a conscientização de boa parte dos consumidores no que se refere a matérias-primas utilizadas, além de fontes de energia e mão-de-obra adotadas, muita coisa mudou nos últimos tempos.

Inclusive o questionamento da quantidade e da maneira como se consome roupas. E é aí que entram as empresas que trabalham com peças usadas – e estão em vertiginosa ascensão.

A ideia de colocar produtos semi-novos ou usados mesmo para a venda já deixou de ser algo restrito ao conceito de brechó. Esse tipo de negócio evoluiu, como provam as três empresas selecionadas pela Fast Company nesta área. No Brasil, algumas marcas já olharam para esse nicho em crescimento principalmente na aprovação das novas gerações.

Exemplo

Entre elas está a Roupateca, localizada em São Paulo, uma loja de assinatura de peças na qual o consumidor paga mensalmente para escolher um número de roupas para usar.

A pessoa veste, cuida do produto e devolve. E depois pode pegar outra, e outra. E assim por diante.

Essa nova maneira de ver o mercado fashion pode inspirar mais e mais empresas em terras brasileiras.

CaaStle

A novidade aqui é a plataforma CaaStle, que faz uma curadoria para varejistas desejosos de entrar na onda da venda de produtos usados.

A empresa foca em ajudar outras empresas a criarem seus próprios sistemas de aluguel e compra. Sua criadora, a norte-americana Christine Hunsicker, tem bastante experiência no assunto. Começou no setor em 2012 com um negócio chamado Gwynnie Bee – e é um sucesso.

Quem gosta pode tanto devolver a peça e usá-la de novo ou em último caso comprá-la. Com apenas dois anos de existência, a CaaStle assume o comando da operação: integra os sistemas de inventário das empresas e gerencia o processo de locação; armazenamento e limpa as roupas; acompanha feedback dos clientes.


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