Moradores de rua se multiplicam e montam acampamentos em várias partes da cidade

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 24 de novembro de 2021 às 15:00
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Até parte da calçada do Hemocentro de Franca está servindo de moradia improvisada para andarilhos

Até parte da calçada do Hemocentro de Franca está servindo de moradia improvisada para andarilhos

Se a intenção teórica da Prefeitura de Franca, através da Secretaria de Ação Social, com o anúncio de algumas medidas, como o Centro Pop, era equacionar a situação das pessoas que moram nas ruas, na prática, não deu certo.

Enquanto nos discursos oficiais se fala em Centro Pop, ajuda para moradia, Casa de Passagem, entre outros serviços, o que se vê é a população de rua se multiplicando e se espalhando por Franca.

Atualmente, são vários focos de moradias em condições subumanas, como embaixo do viaduto Dona Quita, próximo à fábrica do Amazonas, no prédio da antiga Estação e na Vila Gosuen.

Agora, outro local que virou moradia improvisada é a calçada do Hemonúcleo de Franca. Moradores vizinhos estão indignados com a ocupação do espaço e reclamam.

“Já liguei na prefeitura e nada foi feito. Preciso que alguém me oriente”, disse o vizinho.

E não se trata de simples “pegação no pé” com os moradores de rua, pelo que relata outro morador nas proximidade.

“Ali fica cheio de andarilhos, bebendo, pedindo. Além de causar constrangimento, ficamos indignados com a forma que eles estão vivendo”, afirmou.

A orientação da Prefeitura é que os moradores de rua procurem os serviços públicos para obter ajuda. Aos munícipes, pelo que se vê na atual política de Ação Social, resta lamentar. E se acostumar.


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