Está cheio de dívidas? Confira 4 dicas importantes para fazer uma renegociação!

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 13 de julho de 2022 às 20:00
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O aumento do número de dívidas do brasileiro, torna necessária a identificação da melhor maneira de como pagar essas pendências

De acordo com levantamento feito pelo Serasa, mais de 63 milhões de brasileiros estão com dívidas acumuladas

 

A chegada da pandemia fez com que muitas famílias deixassem de manter as contas em dia.

As demissões em massa fizeram com que débitos se acumulassem, desestabilizando a vida financeira de milhares de brasileiros. Em muitos casos, pagar dívidas deixa de ser uma prioridade para dar lugar a sobrevivência.

De acordo com levantamento realizado pelo Serasa em abril de 2022, cerca de 63,13 milhões de pessoas estão com dívidas acumuladas.

Entre os principais boletos em atraso estão as faturas de bancos e cartões, além de contas básicas como as de água, energia elétrica, gás e também de lojas do setor de varejo.

Mas, para quem está afundado em dívidas, o que fazer?

Para o time de especialistas do Banco Cetelem, a saída é manter a tranquilidade e buscar as melhores opções de renegociação junto às instituições.

Neste caso, existem quatro passos importantes para quem quer pagar dívidas e voltar a manter as contas em dia. Confira a seguir:

1. Identifique suas dívidas

Neste primeiro momento, os profissionais alertam que o mais importante é entender em quanto estão as suas dívidas. Desse jeito, você pode realizar os cálculos necessários para tentar renegociar com cada instituição.

Para descobrir em quanto está as dívidas — com valores atualizados —, muitos bancos oferecem consultas online, seja no site ou em apps.

Então fica mais fácil reunir as informações necessárias e pensar nas melhores maneiras de pagar dívidas.

2. Mantenha o orçamento em dia

Vale lembrar que, tão importante quanto saber o tamanho do seu débito, é ter em mente o orçamento disponível para pagar a dívida.

Para isso, é necessário colocar tudo na conta do lápis, além de ter um profundo conhecimento de seus hábitos de consumo.

Segundo o time de especialista, o ideal é que este cálculo seja feito com base no valor que sobra, após o pagamento das dívidas fixas e de seus demais custos.

Nesse sentido, avalie os gastos que podem ser cortados ou em que seu orçamento pode ser apertado para conseguir negociar com as empresas.

3. Negocie e renegocie com as instituições

Após saber o valor dos débitos e o quanto do seu orçamento pode ser direcionado para pagar dívidas, chegou o momento de ir para as negociações.

Neste estágio é fundamental manter uma calculadora por perto para entender se a proposta da empresa cabe no planejamento financeiro atual.

O ideal é estabelecer um valor máximo para as parcelas e ter este número sempre em mente durante as negociações.

É possível fazer simulações de parcelamento direto nos aplicativos e sites dos bancos, mas falando com um atendente da empresa ou conversando com o gerente da instituição, as condições certamente serão mais flexíveis.

4. Não aceite qualquer proposta para pagar dívidas

As empresas e instituições financeiras não sabem qual é exatamente a situação econômica de cada consumidor endividado, por isso podem fazer propostas que fujam completamente do orçamento de cada um.

A dica é estudar as opções e não aceitar qualquer oferta. O ideal é que as parcelas da empresa caibam no orçamento dos clientes, não o contrário.

Por isso, negocie incansavelmente até chegar a um acordo satisfatório para as duas partes.

*Informações Alto Astral


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