Escolas da rede estadual de São Paulo voltam a servir merenda dia 1º de fevereiro

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 27 de janeiro de 2021 às 20:30
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A alimentação será escalonada para que não haja aglomeração na escola

Mesmo com o início das aulas regulares na rede estadual marcado somente para o dia 8 de fevereiro, as escolas oferecerão merenda a partir do dia 1º de fevereiro, quando reabrem para atividades de acolhimento e reforço.

Para os 770 mil mais vulneráveis, de acordo com os registros do Bolsa-Família e Cadastro Único, a merenda será servida diariamente nas escolas estaduais de São Paulo, conforme disse o governo nesta quarta-feira (27).

Estes alunos poderão ir à escola apenas para se alimentarem, se quiserem. Para os demais, que respeitarão as normas de revezamento presencial (35% nas fases vermelha e laranja do Plano São Paulo), a merenda estará garantida sempre que estiverem nas escolas, segundo informa a repórter Juliana Finardi, da Folhapress.

Ao todo, a rede possui 3,3 milhões de estudantes nas 5.000 escolas de todo o estado, sendo 1.300 apenas na capital. A alimentação será escalonada para que não haja aglomeração na escola.

“Os indicadores têm mostrado é que muitos estudantes das famílias mais pobres se alimentam diariamente apenas com a refeição servida na escola. E uma em cada cinco famílias brasileiras tem restrições alimentares por preocupação de não terem dinheiro para pagar essa comida”, disse o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, em entrevista coletiva nesta quarta.

Ao todo, cerca de 60% dos alunos das escolas estaduais se alimentam na escola.

As famílias dos alunos e os estudantes maiores de 18 anos que tenham interesse em receber a merenda a partir do dia 1º de fevereiro, antes do início do ano letivo oficial, precisam manifestar interesse no portal da Secretaria Escolar Digital – SED (https://sed.educacao.sp.gov.br ). Caso tenham dificuldade de acesso, podem procurar a escola para auxiliá-los.

Com a suspensão das atividades presenciais nas unidades no ano passado, por conta da pandemia do coronavírus, o governo implementou o programa Merenda em Casa. Os 770 mil alunos mais vulneráveis receberam por nove meses um auxílio no valor de R$ 55.

Ao longo deste período, o benefício custou cerca de R$ 345 milhões.


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