Segundo o G1, o prefeito Duarte Nogueira disse que a cidade entrará em “lockdown”.
Válidas a partir desta quarta-feira (17), as restrições devem se estender pelo menos até domingo (21), e são mais rígidas do que as recentemente impostas pela fase emergencial decretada pelo governo do estado.
Com isso, somente serviços emergenciais poderão funcionar e atividades até então permitidas para atendimento ao público, como supermercados, padarias e oficinas mecânicas, poderão operar apenas por delivery.
Pouco depois do anúncio, mercados da cidade começaram a registrar filas.
A questão é uma só: as autoridades chegaram à conclusão de que sem as medidas as pessoas vão morrer nos corredores dos hospitais. Não há capacidade de atender todo mundo.
Mesmo em Franca, a situação está perto de desesperadora: de acordo com o último boletim da Vigilância Epidemiológica, da noite de segunda-feira, 15, a cidade registrou, desde o início da pandemia, 20.665 casos positivos de coronavírus.
Na noite de segunda-feira, dos 52 leitos de UTI SUS disponíveis, 46 estavam ocupados. Dos 34 leitos de UTI particulares, 30 estavam ocupados.
O avanço da doença está tão rápido com esta segunda onda, que, de um dia para o outro podem acabar as vagas, devido ao agravamento de alguns pacientes. Não é alarmismo, é fato.
O mais grave é que as cidades vizinhas de Ribeirão estão recebendo a mesma orientação. Na nossa região, o governo de Minas Gerais já fez várias restrições.
O governo municipal de Franca tenta evitar a proliferação, mas os esforços não estão sendo suficientes diante da realidade de agravamento da pandemia.