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Erros de tramitação causam atrasos na votação de matérias e causam constrangimento
Não é possível afirmar se é falta de diálogo entre o prefeito Gilson de Souza (DEM) e sua equipe de governo e a base no Legislativo ou desconhecimento da tramitação legal dos projetos de lei, mas o fato é que as “gafes” na apresentação de projetos do prefeito para votação na Câmara dos Vereadores têm acontecido com certa frequência em Franca.
Desde o início do mandato de Gilson, várias situações ocasionaram adiamentos e até retiradas de projetos. No ano passado, exemplo disso foi o projeto de regulamentação dos cargos comissionados da Prefeitura. Tanto que a matéria, mesmo após sua aprovação, segue contestada pela Justiça.
Exemplos recentes desta falta de sincronia entre aspecto político e legislação aconteceu em abril, quando havia um projeto para remanejamento de recursos para criação de vagas em creches.
A liderança havia até pedido urgência para a votação, mas não havia sido realizada audiência pública, o que teve de ser feito posteriormente, às pressas, para que houvesse a votação e aprovação da iniciativa.
Na última sessão, nova prova de que o contato entre liderança de governo e o prefeito Gilson não flui como deveria. Um projeto previa remanejamento de recursos do orçamento para a Santa Casa de Franca, de R$ 2,5 milhões e para outra secretarias. Desta vez, foi feita a audiência pública na Prefeitura, mas não na Câmara.
Houve ainda a contestação do chamamento para a audiência pública, que não citava os recursos para a Santa Casa. Mais uma vez, o pedido de urgência para votação teve que ser abortado. Uma audiência foi realizada às pressas, na sexta-feira, e enfim o projeto deverá ser aprovado, na sessão de quarta-feira.