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Apostar em uma transição de carreira não é algo simples. Para profissionais seniores, a dificuldade tende a ser ainda maior. Isso porque o mercado não costuma ser gentil com quem passou dos 50, o que fica provado em números.

A taxa de desemprego entre pessoas dessa faixa etária ou superior no Brasil chegou ao seu nível mais alto em 2020 – 7,2% – pela primeira vez desde 2012, quando teve início a série histórica da Pnad Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar dos altos índices, especialistas em Recursos Humanos garantem que os mais experientes podem sim se recolocar em novas áreas, bem diferentes daquelas em que trabalharam por toda uma vida, seja por necessidade ou por desejo de continuar ativos, aprendendo e entregando resultados como nunca antes.

A transição de carreira é desafiadora em todas as idades e deve ser muito bem planejada, porém, quando se tem mais de 50 anos, normalmente as pessoas têm mais responsabilidades financeiras.

Novo projeto

Um desafio extra para esta faixa etária seria encontrar uma remuneração adequada em um novo projeto. Se isso não for um impeditivo, este interesse por mudança pode ser muito bem-visto pelo contratante.

De acordo com matéria publicada pelo portal metroworldnews, os avanços tecnológicos também podem ser uma barreira, porém há plenas condições de vencê-la.

As inovações estão fazendo com que as áreas de atuação sofram mudanças. Então, para mudar de área, independentemente da idade, é preciso acompanhar essas mudanças e buscar desenvolver as novas habilidades demandadas para poder se candidatar a uma vaga para a qual se estará apto.

A boa notícia é que as empresas estão cada vez mais focadas no treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores, e cada vez menos gestores esperam que os novos contratados cheguem totalmente prontos para trabalhar.

Habilidades

Ou seja, em uma transição de carreira, se você tem algumas habilidades desenvolvidas atuando em outra área que sirvam para este novo desafio, a empresa poderá ajudá-lo com o conhecimento ou experiência que falta para trabalhar. A tendência é que isso tenha um impacto muito positivo no mercado de trabalho a longo prazo.

Há dois diferenciais que gestores identificam em perfis seniores: por um lado, a vasta experiência desses profissionais no mercado de trabalho pode ser fundamental na estruturação e condução de áreas estratégicas das empresas.

Por outro lado, estão as habilidades comportamentais – as chamadas soft skills – que eles acumularam ao longo da carreira.

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