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A vitamina A, comum em alimentos de supermercados, pode ser tóxica ao corpo quando consumida em excesso; entenda
Vitamina A é encontrada facilmente em alimentos como ovos, laticínios, peixes e vísceras – foto Freepik
Se você pensa que fazer o uso regular de alguma vitamina sem recomendação médica, pode estar cometendo um grande erro.
Vitaminas e minerais são essenciais em pequenas quantidades para sustentar as funções celulares e moleculares normais do corpo, mas, em excesso, podem ter graves consequências.
Dor de cabeça, visão turva, náusea, tontura, dores musculares e problemas de coordenação podem ser alguns dos indícios que o consumo de vitamina A está além do recomendado.
Em casos graves, a alta ingestão deste micronutriente pode levar ao coma e à morte.
A vitamina A também precisa ser um ponto de atenção durante a gravidez, uma vez que o excesso desse nutriente pode impactar negativamente a saúde do bebê.
Conforme adianta Helio Vannucchi, professor titular sênior da Divisão de Nutrologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, a vitamina A pode causar “problemas neurológicos semelhantes à meningite e cefaleia intensa”, quando administrada em excesso.
Segundo Vannucchi, as hipervitaminoses mais graves são causadas pelas vitaminas A, D, E e C.
A vitamina A desempenha um papel importante para uma visão saudável, funcionamento do sistema imunológico, na reprodução e no crescimento. A ingestão ideal também é importante para manter a saúde do fígado e do coração.
Esse micronutriente é encontrado facilmente em alimentos comuns em supermercados como peixes, vísceras, laticínios e ovos.
Essas comidas contêm a forma ativa da vitamina A, também conhecida como retinol, uma vitamina A pré-formada.
A dose dietética diária recomendada varia de acordo com a idade e o sexo. Para homens, em geral, é de 900 microgramas; para mulheres, 700 microgramas.
Certas populações podem necessitar de suplementação, mas é importante consultar um especialista.
*Informações Metrópoles