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De acordo com dados do Banco Central, a nova tecnologia somava mais de 107 milhões de usuários em novembro de 2021
A utilização do Pix em golpes e crimes tem preocupado órgãos reguladores e instituições financeiras sobre a segurança dos correntistas que o utilizam o novo sistema de pagamentos.
Vários bancos passaram a oferecer seguros contra fraudes e golpes realizados por criminosos que ganham dinheiro às custas da falta de costume dos usuários com a nova ferramenta.
De acordo com dados do Banco Central, a nova tecnologia somava mais de 107 milhões de usuários em novembro de 2021, quando já haviam sido efetuadas cerca de 1,2 bilhão de transações. Se por um lado, a aceitação do Pix é um sucesso, de outro ele também ganhou a atenção dos bandidos.
Sob coação
Segundo o portal 6 Minutos, o Santander lançou o Seguro Transações, serviço criado para proteger pessoas físicas que realizam, sob coação, transferências via Pix, DOC, TED e TEF. Existem três planos diferentes com mensalidades de $ 9,99, R$ 18,99 e R$ 24,99 e coberturas anuais de R$ 3,5 mil, R$ 8 mil e R$ 20 mil, respectivamente.
Os clientes terão proteção caso sejam forçados a realizar transações por Pix ou a partir da conta corrente no banco após o período de carência.
O novo seguro também indenizará o cliente em caso de roubo de um produto adquirido até sete dias após o recebimento. Os valores variam de R$ 1 mil a R$ 3 mil de acordo com o plano contratado.
Indenização
O Bradesco lançou seguro que protege clientes de transações realizadas por terceiros. O banco garante indenizações em caso de transferências via Pix, TED e DOC. Há três opções de planos com custos mensais de R$ 8,99, R$ 11,99 e R$ 15,99 e limites de R$ 20 mil, R$ 35 mil e R$ 50 mil.
Embora não haja período de carência, o serviço só começa a valer 24 horas após a contratação, que pode ser efetuada por meio do app da instituição.
O Mercado Pago oferece dois planos de seguro que cobrem apenas transferências efetuadas por meio do Pix: um de R$ 3,50 mensais com proteção contra perdas de até R$ 5 mil por mês e outro de R$ 5 mensais que dá indenizações de até R$ 10 mil. O serviço vale para casos em que o pagamento foi efetuado sob coação ou ameaça física.