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Do ano de 2022 para 2023 o segmento cresceu 80% no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF)
Faltou um leite na hora de fazer o bolo, uma massa de tomate para aquele prato que você resolveu fazer de última hora ou, quem sabe, até aquele refrigerante 2L, geladinho, para o almoço de domingo: basta descer de elevador, entrar no mercadinho do prédio, pegar, pagar e levar.
É esta praticidade que tem levado os condomínios verticais ou horizontais a implantar um minimercado autônomo. Quase sempre localizado num espaço do térreo, o minimercado oferece de produtos de limpeza a alimentos gelados/congelados, passando pelos refrigerantes e cervejas.
Geralmente, os mercados de rua estão a uma distância razoável, dificultando o acesso que precisa ser feito naquele momento.
Estes estabelecimentos, inseridos em condomínios, funcionam 24 horas, sete dias por semana, sem atendentes.
A empresa arca com toda a instalação e operação, com exceção da conta de luz, que costuma ser de responsabilidade do residencial.
Honestidade
O modelo de negócio é baseado na honestidade do consumidor e pressupõe que o cliente irá pagar por tudo aquilo que adquirir. Normalmente, o percentual de “desonestidade” é baixo, entre 1% e 2%.
A maioria dos negócios no segmento no país funciona por meio de franquias e, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o ano de 2023 encerrou com cerca de 2.666 unidades ativas no país.
Destas, 2.100 são apenas da Market4You, de São Paulo, a maior do mercado. Em 2022, eram 1.477 minimercados em operação no Brasil, o que representa um crescimento de mais de 80% em apenas um ano.
Mas para se ter uma ideia do “salto gigantesco” da área, em 2021 existiam três marcas, totalizando apenas 12 lojas nacionais. Hoje, já são onze empreendimentos associados à ABF.
Reposição
A comodidade não é só ter mercado, mas boa operação com mix de produtos. Geralmente, um funcionário da franquia passa pelo mercadinho aberto todos os dias para repor as mercadorias.
Em muitos casos, ao passar o produto pelo código de barras, um sistema gera as baixas automaticamente, que são transmitidas para uma central de reposição. Eles próprios já geram o relatório e quanto tem de estoque e fazem a reposição.
As empresas costumam contar com uma central de monitoramento com câmeras 24 horas e controle de acesso por meio de aplicativo, por isso a taxa de desonestidade ainda é muito baixa, quase zero.
(Com base em informações do portal O Tempo)