PERSISTÊNCIA CRIATIVA (CRITÉRIOS)

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de março de 2017 às 13:21
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:08
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Já sei o que fazer. Será?

Tempo de leitura: 4 minutos

O que você vai ler neste artigo:

  • Fuja de palpites;
  • Em função da razão;
  • O que fazer com as emoções?;
  • Hora de decidir.

Já falamos de ciência. Hoje vamos tratar sobre critério. Nos próximos artigos trataremos sobre: paciência, força e coragem.

Persistir. Do Latim, resumidamente: Continuar com firmeza. PER-, “totalmente”, mais SISTERE, “ficar firme, ficar em pé”.

Critério:

Pensar é uma coisa, decidir é outra.

Se você está persistindo com ciência, conforme o artigo anterior: http://jornaldafranca.com.br/persistencia-criativa-ciencia, você tem em mãos números e argumentos para racionalizar uma decisão.

A ciência é:

“Corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente. ”

Quais critérios considerar?

Todos, menos palpite.

Os teimosos pecam por insistirem de maneira narcisista e infantil na ideia que acredita porque quer daquele jeito e pronto e quando os resultados vão por água a baixo criam uma série de desculpas para culpar o externo, o outro e continuam persistindo “à moda latin” repetindo atitudes.

Existem também os teimosos que adoram ouvir os gurus do fim de semana. Entre uma cerveja e outra o primo “bem-sucedido” dá aquele palpite e pronto. Lá vai você mudar tudo na reunião de segunda. Lembre-se: Você não é seu primo. Você é você.

Não dá para ignorar palpites, desde resultem de ciência e comprovações, ou você vai negociar apenas com seu primo?

A intuição é válida. Depende de onde vem.

Se existem palpites a serem considerados envolva as pessoas e fornecedores nos quais confia do princípio ao fim na solução do problema.

Não vai pegar um Van Gogh e perguntar ao seu sobrinho o que acha sem que ele conheça Van Gogh e se ele conhece, adicione ainda um critério: Ele está imprimindo sua opinião própria ou analisando o quadro sem preconceitos?

Os critérios para persistir ou não em uma ideia são pautados pelas perguntas:

  • Diferenciação: No que a nova estratégia (caminho) se diferencia da anterior?
  • Fonte das ideias: A concepção das ações é coerente com a ciência, com o que você investigou?
  • Conhecimento e Propriedade: As pessoas envolvidas na investigação, goste você delas ou não, são conhecedores ou práticos do assunto e estão envolvidas no processo desde o princípio ou caíram de paraquedas para dar palpite? Intuição é válida, depende de onde veio.
  • Fonte das ideias externas: As opiniões dos envolvidos são pautadas por opinião própria ou ciência?
  • Prazo: Está disposto a sustentar a estratégia no tempo estimado?
  • Emoção: Além da razão quais aspectos emocionais (dos clientes e profissionais) podem alterar este plano?
  • Flexibilidade: Se podem existir interferências emocionais o plano atual tem portabilidade para um plano de contingência e os envolvidos estão de acordo?

*Essa coluna é semanal e atualizada às quartas-feiras.


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