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Campanha estadual visa a orientar as mulheres a realizarem mais prevenção e evitar agravamento dos casos
Campanha estadual visa a orientar as mulheres a realizarem mais prevenção e evitar agravamento dos casos
Na semana do dia 8 de março a 15 de março, é comemorado no âmbito estadual, a Semana da Saúde da Mulher, data instituída pela Assembleia Legislativa de São Paulo.
Culturalmente, as mulheres brasileiras procuram mais por consultas médicas e check-ups de rotina do que os homens, informação comprovada pelos dados de 2019 do PNS (Programa Nacional de Saúde) que mostram que de 76,2% da população foi ao médico (cerca de 160 milhões de pessoas), a proporção de mulheres (82,3%) foi muito superior à dos homens (69,4%).
No entanto, as mulheres brasileiras têm direcionado os cuidados à saúde com mais regularidade para exames ginecológicos, pois essas campanhas e mobilizações ganham mais visibilidade, o que acaba corroborando para que a atenção à outros exames possam sair de foco e sejam postergados, como por exemplo, os voltados para as doenças cardíacas, que vem apresentando crescimento entre o gênero nos últimos anos no Brasil e no mundo.
Alerta da OMS
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1/3 das mortes de mulheres no mundo, cerca de 8,5 milhões de óbitos por ano e mais de 23 mil por dia.
No Brasil, essas doenças fazem cerca de 20 mil vítimas por ano, sendo que as mulheres têm 50% de chance a mais de vir a óbito do que os homens. Além disso, a cada 10 vítimas fatais, 4 são mulheres, sendo que há 50 anos esse número era menor que 10%.
Outras situações
Apesar dos casos de doenças cardíacas estarem se tornando mais frequentes, o câncer de mama ainda é o câncer com mais incidências no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020.
Além disso, é também a causa mais frequente de morte por câncer nesse gênero, com 684.996 óbitos estimados para esse ano. No Brasil, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos da doença. Em São Paulo, a taxa de ocorrência é de 17,51 casos para cada 100 mil mulheres.