Mais em conta, marca própria de supermercados toma espaço das econômicas no varejo.

  • Robson Leite
  • Publicado em 10 de outubro de 2021 às 16:30
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Com o crescimento das marcas próprias, o espaço dentro dos supermercados ficou mais disputado financeiramente pelas indústrias

Marcas próprias de supermercados tomam espaço das econômicas no varejo.

Num ambiente de concorrência acirrada, a marca do próprio varejista tem sido a saída escolhida pelas redes de supermercados grandes e pequenas para fidelizar os clientes e preencher o espaço deixado pela redução da oferta de marcas econômicas ou taleban.

As marcas próprias são mais em conta do que as líderes, mas não são tão baratas quanto as taleban.

Levantamento realizado pela consultoria GS Ciência do Consumo, que acompanha as compras de 27 milhões de domicílios no País, mostra que, de janeiro a setembro deste ano, as vendas de marca própria cresceram muito.

O crescimento, ante igual período de 2020, foi de:

72,5% nos pães industrializados;

68% no arroz;

64% no café;

39% nas sopas e caldos;

24% nos legumes congelados;

14% no biscoito doce;

13% no macarrão.

“De três anos para cá, as marcas próprias ganharam muita força e o que era privilégio das grandes redes passou a acontecer nas pequenas, empresas regionais com 10 a 15 lojas”, afirma Fernando Gibotti, presidente do conselho da consultoria.

Com o crescimento das marcas próprias, ele explica que o espaço dentro dos supermercados ficou mais disputado financeiramente pelas indústrias.

E esse foi outro motivo que tem dificultado o acesso de marcas econômicas às prateleiras de grandes varejistas.


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