Mais de 2 mil médicos fazem manifesto pelo tratamento precoce contra Covid

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 23 de fevereiro de 2021 às 16:00
  • Modificado em 23 de fevereiro de 2021 às 23:28
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Entre as pesquisas citadas está a publicada por 23 cientistas em uma das revistas de maior prestígio da Medicina, a The American Journal of Medicine

O movimento Médicos pela Vida veiculou, nesta terça-feira (23), um manifesto assinado por 2.122 médicos brasileiros a favor do uso de medicamentos para o tratamento precoce da Covid-19.

O texto, publicado como material publicitário na edição impressa de 11 jornais brasileiros, como O Globo e a Folha de S. Paulo, cita evidências científicas e clínicas para defender o uso de um coquetel de remédios para evitar que pacientes progridam para fases mais graves da doença.

Entre as pesquisas citadas está o levantamento realizado por 23 cientistas em uma das revistas de maior prestígio da Medicina, a The American Journal of Medicine, em que se afirma que não uma droga única, mas um conjunto de medicamentos tem sido eficaz em alguns casos para evitar novos internamentos e mortes.

Segundo eles, essa escolha médica diminui o número de internações, reduz da sobrecarga do sistema hospitalar, previne complicações pós-infecção e reduz do número de óbitos.

Os médicos destacam que a abordagem precoce não trata apenas do uso de uma ou outra droga, mas da correta combinação de medicações como a hidroxicloroquina, a ivermectina, a bromexina, a azitromicina , o zinco, a vitamina D, anticoagulantes entre outras.

Também mencionam os corticoides, que têm um momento certo para sua utilização nas fases inflamatórias da doença, sempre observando-se a adequação das combinações ao estado e evolução de cada paciente, “que será acompanhado extensivamente, inclusive com a realização de exames conforme necessários, e a recomendação de intervenções não farmacológicas, como a fisioterapia”, cita um trecho da publicação.

“Definitivamente, não é uma promessa de ‘cura fácil’, posto que lidamos com uma doença nova e de difícil manejo quando se agrava”, afirmam os médicos em outro trecho.

O texto também destaca a importância da relação médico-paciente, quanto ao tratamento precoce, mencionando que ambas as partes devem estar de acordo com a terapêutica proposta.

Os médicos citam ainda o artigo 32 do Código de Ética Médica, que considera “infração grave deixar de usar todos os meios disponíveis de promoção de saúde e de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente”.

Ao final da publicação, o grupo divulga a “Jornada Médica – Tratamento Inicial Da Covid-19” – evento on-line e gratuito direcionado a médicos que tenham interesse em aprofundar na temática do tratamento precoce contra a Covid-19.

(Com informações da gazetadopovo.com.br)


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