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Andarilhos podem ficar onde bem entender sem poder ser importunados após decreto de Gilson
Os moradores de rua em Franca vivem uma situação privilegiada. Além de possuir amparo na parte alimentar, no Centro Pop e abrigo para passar as noites, se quiserem, eles receberam o direito da Prefeitura de se instalar onde bem entenderem sem poder serem importunados por ninguém.
A Prefeitura criou por decreto uma espécie de cartilha que limita a ação das suas próprias equipes na abordagem simuladores de rua. Gilson de Souza (DEM) ainda não conseguiu atrair empresas para gerar empregos em Franca, mas tornou a cidade um oásis para andarilhos de todas as partes do país.
A população tem reclamado muito pelas redes sociais e nas ruas do Decreto baixado por Gilson. Na prática, se um grupo de andarilhos montar uma barraca em frente a casa de qualquer pessoa, inclusive do próprio prefeito, ele não será retirado e nem seus pertences poderão ser retirados sem a sua expressa autorização.
A blindagem do poder público aos andarilhos poderá gerar situações até de violência. “Esse prefeito só defende camelôs de outras cidades e andarilhos e a população em geral que se exploda. Se esse pessoal invadir o meu espaço eu retiro eles, de um jeito ou de outro”, disse um policial militar que pediu para não ter o nome divulgado.
As áreas públicas também preocupam uma vez que alguns focos de barracos já são identificados pela cidade. O prefeito pode ter dado autorização para o início da construção de grandes favelas em Franca, problema que até então não existia na cidade.
Os focos hoje existentes estão no Jardim Barão, no Jardim Redentor e na região central de Franca. Mas os moradores de rua são vistos em todas as regiões da cidade, inclusive no centro, em grande quantidade e a qualquer hora do dia.