Eterno pivô do Franca Basquete, morre Robertão, mas fica sua história no esporte

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 8 de setembro de 2021 às 21:18
  • Modificado em 9 de setembro de 2021 às 08:32
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Robertão era muito querido por torcedores e por companheiros de time da época em que atuou por Franca

Basquete
Robertão fez o nome em Franca e era muito querido por torcedores e por companheiros de time, deixando seu nome na história

Foi anunciada nesta quarta-feira (08) a morte de Roberto Corrêa, um dos mais expressivos pivôs do time de basquete de Franca, não importa o nome que tivesse.

Atleta de altíssimo nível e querido por torcedores e ex-companheiros de time, Robertão deixa um histórico vencedor nas quadras e fora delas.

Com estatura elevada, Roberto José Correa (Robertão) começou a jogar basquete no Fluminense, do Rio de Janeiro. De lá, se transferiu para Araçatuba, para jogar numa equipe chamada São Paulo.

Numa disputa dos Jogos Abertos do Interior, em 1970, foi observado pelo francano Cecim Miguel, que era diretor do Clube dos Bagres e também dirigia a equipe francana na competição.

Cecim gostou do jogo de garrafão do Robertão e o convidou para atuar no Clube dos Bagres.

Em Franca, ele foi morar no alojamento dos atletas, que funcionava sob as arquibancadas do Ginásio do Clube dos Bagres.

Jogando basquete pelas equipes de Franca, Robertão foi campeão de tudo o que foi possível. Foi inúmeras vezes campeão dos Jogos Abertos do Interior, tricampeão paulista, tricampeão brasileiro, tricampeão sul-americano, duas vezes vice-campeão do mundo. Robertão fez parte do melhor time que Franca já formou.

Quando largou o basquetebol, Robertão foi atuar na advocacia, sempre respeitado por seus companheiros.

Aos sábados gostava de jogar futebol no Iara, clube onde tinha muitos amigos.

Era casado com Lucia Helena Andrade Corrêa, funcionária da Prefeitura de Franca, com atuação nas escolinhas de futebol, e pai de três filhos: Marcelo, jogador de basquete, Luciana e Felipe.

O atleta teve uma carreira extremamente vitoriosa com a camisa francana: foi tricampeão paulista, ganhou três vezes o Brasileiro, outras três o Sul-americano e foi vice-campeão mundial em duas oportunidades.


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