Desperdício de leite na região mineira de Franca atinge R$ 3 milhões

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de maio de 2018 às 10:18
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:46
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Número de trechos com protesto caiu de 49 na segunda-feira (28) para 36 nesta terça-feira (29).

Caminhoneiros deixaram mais de 25% dos pontos de paralisação nas rodovias do Sul de Minas, no 9º dia da greve. De  acordo com levantamento feito junto às autoridades de segurança, o número de trechos com protesto caiu de 49 na segunda-feira (28) para 36 nesta terça-feira (29).

Em nenhum dos trechos há pontos de bloqueio – os caminhoneiros permanecem estacionados às margens das rodovias. 

Somente na Fernão Dias, os manifestantes chegaram a fecha as pistas, mas o Exército Brasileiro foi acionado e montou um ponto de controle próximo à cidade de Extrema, na divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.

Além disso, o dia teve intensa movimentação nas cidades da região, com a chegada de caminhões-tanque a postos de  combustíveis. Longas filas se formaram e a polícia precisou escoltar o transporte para garantir o abastecimento. 

Além disso, diversos municípios decretaram situação de emergência ou estado de calamidade. Aulas e os setores de transporte e de saúde também sofrem com o desabastecimento e têm parte dos serviços suspensos.

Em Passos, segundo a Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), o prejuízo com o descarte de leite já passa dos R$ 3 milhões nos nove dias de greve e afeta 460 pequenos produtores de 15 municípios.

Confira os pontos aonde há paralisação na região:

  • BR-491, em São Sebastião do Paraíso (kms 4 e 7), Monte Santo de Minas, Varginha, Elói Mendes, Alfenas, Paraguaçu, Areado e Serrania.
  • BR-265, em São Sebastião do Paraíso e Passos.
  • MG-050, em São Sebastião do Paraíso e Passos.
  • MG-444, em Capetinga.
  • MG-446, em Alpinópolis.
  • LMG-836, em São Sebastião do Paraíso.

+ Economia