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Quem acha que deixar a chave na fechadura pode proporcionar uma noite mais segura está totalmente enganado

Deixar a chave na fechadura durante a noite não vai trazer mais segurança – foto Freepik
Muitas pessoas acreditam que deixar a chave na fechadura durante a noite aumenta a segurança da casa, mas esse hábito pode ter o efeito contrário.
Especialistas explicam que, além de não oferecer proteção extra, essa prática pode facilitar a ação de ladrões.
Quando a chave é deixada na fechadura, seu mecanismo pode se desgastar mais rapidamente, comprometendo sua durabilidade.
Além disso, em situações de emergência, ela também pode se tornar um obstáculo, dificultando a saída rápida ou a ação de socorro.
Porém, os maiores riscos são outros: com a chave na fechadura, invasores podem clonar a sua chave ou abrir a porta silenciosamente com o uso de um ímã.
Para completar, ainda há a chance deles usarem uma famosa técnica chamada bumping: um método em que uma chave manipulada recebe leves batidas para destravar a fechadura.
Além de deixar as chaves fora da porta – e de vista –, outras atitudes podem ser tomadas para deixar seu lar mais seguro. Confira:
– Podar árvores e arbustos próximos a portas e janelas. Quando estão muito altas ou densas, podem servir como esconderijo para invasores;
– Instalar luzes em pontos estratégicos como acessos principais, caminhos, jardins e entradas secundárias. Isso funciona como forma de intimidação e facilita o monitoramento;
– Colocar trancas de segurança nas portas;
– Reforçar os batentes das portas com parafusos mais longos.
– Como saber se suas fechaduras estão desgastadas ou comprometidas
As fechaduras são componentes essenciais para a segurança de qualquer imóvel, mas muitas vezes passam despercebidas no dia a dia. Só nos damos conta de sua importância quando começam a apresentar falhas ou, pior, quando deixam de funcionar de vez.
Por isso, é fundamental reconhecer os sinais de desgaste antes que se tornem um problema maior.
1. Dificuldade ao girar a chave
Se a chave exige força extra para girar ou “trava” durante o movimento, é possível que o mecanismo interno esteja desgastado, seco ou até danificado. A falta de lubrificação e o acúmulo de sujeira também podem contribuir para o problema.
2. Chave entra com folga ou não encaixa direito
Quando a chave entra com folga excessiva ou, ao contrário, tem dificuldade para ser inserida, pode haver desalinhamento do cilindro ou desgaste das engrenagens internas. Isso compromete a segurança e indica a necessidade de manutenção ou troca.
3. Maçaneta ou cilindro instáveis
Fechaduras que se mostram “bambas” na porta, com partes que se movem além do esperado, revelam que há folgas no encaixe ou que os parafusos estão soltos. Esse tipo de instabilidade é um alerta de comprometimento da estrutura.
4. Porta que não tranca como deveria
Se a lingueta (ou o pino de travamento) não avança completamente ao girar a chave, ou se não se ouve o “clique” firme do travamento, o sistema pode estar desalinhado ou danificado. Isso compromete diretamente a função de segurança da fechadura.
5. Sinais visíveis de ferrugem ou desgaste
Rachaduras, oxidação, riscos profundos ou partes quebradas são sinais visuais claros de que a fechadura já passou do tempo de uso seguro. Fatores como umidade e salinidade do ar podem acelerar esse desgaste.
6. Histórico de arrombamentos ou tentativas de invasão
Mesmo que a fechadura continue funcionando após uma tentativa de invasão, seu sistema interno pode ter sido danificado. Nesses casos, a substituição é altamente recomendada.
Inspeção regular é a chave
O ideal é verificar o estado das fechaduras periodicamente, especialmente em imóveis com grande circulação de pessoas, como casas de veraneio, imóveis alugados por temporada ou propriedades comerciais.
Ao menor sinal de desgaste, não hesite em consultar um chaveiro de confiança. Em muitos casos, uma manutenção preventiva pode evitar gastos maiores – e dores de cabeça – no futuro.
Fonte Casa Vogue