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Situação é visível nas grandes cidades, onde há um aumento de famílias inteiras indo para a mendicância e vivendo nas ruas
São 34,3 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, 24,5 milhões a mais do que nos seis meses anteriores
A pandemia deixou um legado de 4,6 milhões de novos pobres, em meio a um cenário de ausência de medidas para promover a recuperação econômica nessa faixa da população.
Segundo o jornal Valor Econômico, a proporção de pessoas com renda per capita mensal de até R$ 261 era de 10,97% (23,1 milhões) em 2019.
Em agosto de 2020, passou para 4,63% (9,8 milhões), o melhor ponto da série histórica, um efeito do Auxílio Emergencial pleno, segundo a FGV Social.
O conhecimento dessa realidade foi possível com o cruzamento dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e da Pnad Covid.
No primeiro trimestre de 2021 – tirando o Auxílio Emergencial, mas devolvendo o Bolsa Família – a pobreza foi multiplicada por 3,5 e chegou a 16,1 da população.
Isso representa 34,3 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, 24,5 milhões a mais do que nos seis meses anteriores.
De abril em diante com o novo auxílio, recuou um pouco, para 12,98% – 4,6 milhões a mais do que antes da pandemia.