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Vírus do tipo P.1 é predominante em São Joaquim da Barra e pode estar se expandindo para outras cidades da região, causando grande preocupação
O diretor superintendente da Santa Casa de São Joaquim da Barra, João Alberto Destro, ficou preocupado com o número de casos de covid-19 entre os profissionais de saúde da instituição.
Mais preocupado ainda com o fato de que vários profissionais de saúde já tinham sido vacinados com as duas doses de vacina.
Então ele contratou um laboratório especializado para fazer a genotipagem do vírus nas pessoas infectadas.
E o resultado o deixou ainda mais preocupado: predominou nos resultados o tipo P.1.
Mutante
Este é o vírus mutante que atacou Manaus e que depois veio para Araraquara e foi registrado em Jardinópolis.
Hoje, o P.1 é predominante entre os profissionais de saúde de São Joaquim da Barra e, bem possivelmente, entre outras pessoas que não passaram pelo teste de genotipagem.
Segundo o diretor da Santa Casa, essa é uma variante do vírus altamente contaminante e muito mais letal.
Daí a sua preocupação, pois com o aumento dos casos aumenta a necessidade de tratamento, mais vagas de internação e mais vagas de UTI.
E a instituição chegou ao seu limite de atendimento e de capacidade financeira.
Franca
A preocupação com o vírus tipo P.1 existe também em outras cidades e não é diferente em Franca.
Mais contaminante, ainda não se tem informações sobre a velocidade de expansão. Tudo depende de testes e de estatísticas.
As administrações municipais e hospitalares estão preocupadas com as ligações cada vez mais rápidas e virulentas da variante.
E temem o colapso do sistema de saúde, já funcionando no limite de sua capacidade hospitalar e financeira.
Em Franca, várias pessoas contaminadas estão na fila por um leito de UTI.
E este é o grande gargalo: falta de leitos de UTI para enfrentar a pandemia.