Câmara de Franca vota treino de primeiros socorros contra asfixia e aprecia veto

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 17:00
  • Modificado em 8 de janeiro de 2021 às 17:21
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Por conta da pandemia do covid-19, os assentos do Plenário para quem quiser assistir à sessão presencialmente são limitados.

A Câmara Municipal de Franca realiza a sua 2ª Sessão Ordinária na próxima terça-feira, 12.

Na pauta, consta a apreciação de um projeto de lei (PL) e um veto total do ex-prefeito Gilson de Souza.

O PL nº 1/2021, de autoria do vereador Della Motta (Podemos), obriga hospitais e maternidades públicas e privadas a prestar, aos pais e responsáveis, treinamento de primeiros socorros em casos de engasgamento, aspiração de corpo estranho, asfixia e prevenção de morte súbita de recém-nascido.

As orientações, assim como a capacitação, vão ser ministradas antes da alta do recém-nascido por enfermeiras ou outros profissionais indicados pela unidade de saúde.

A participação dos pais ou responsáveis nesses treinamentos será obrigatória. Os hospitais e maternidades deverão informar aos pais sobre a existência e disponibilidade do curso assim que estes ingressarem na unidade de saúde ou mesmo durante o acompanhamento pré-natal.

Della Motta explicou a importância da sua propositura:

Uma estatística da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) mostra que falecem quinze crianças engasgadas por dia no país.

“Pedimos que as pessoas saiam do hospital já com uma pequena noção das manobras que salvam vidas. Então, em caso de asfixia, o pai e a mãe, mesmo tensos ou nervosos, poderão prestar os primeiros socorros ao filho”, diz Della Mota.

Ele acrescenta que “até a Polícia Militar ou os bombeiros chegarem, os próprios pais já podem tomar as atitudes. É um curso rapidinho e que vai ser muito útil à nossa cidade”.

Os parlamentares também vão analisar o veto total ao PL nº 93/2020, de autoria do ex-vereador Adérmis Marini, que institui no município de Franca o programa “Adote uma Placa”.

A justificativa do ex-prefeito é que a propositura apresenta vício de iniciativa. Ou seja, parlamentares não poderiam legislar sobre o tema.

Contudo, tal tese foi contestada na reunião das comissões de Legislação, Justiça e Redação e de Finanças e Orçamento da Câmara, realizada na manhã de sexta-feira, 08.

Na verdade, o projeto cria um programa com regras genéricas, cuja regulamentação cabe apenas ao Executivo.

Por causa disso, o projeto não apresenta vício de iniciativa nem inconstitucionalidade, e o parecer da comissão de Legislação conclui pela rejeição ao veto em Plenário.

Quatro Requerimentos e uma Moção de Aplausos também constam na pauta de votação.

Por conta da pandemia do covid-19, os assentos do Plenário para quem quiser assistir à sessão presencialmente são limitados.

A reunião também vai ser transmitida ao vivo pelo canal aberto digital 6.3, Facebook (https://www.facebook.com/camaradefranca/) e Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCn5kvxPi7DDVCqpLQRiYpFw) a partir das 9h.


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