Bebê com cólicas: Saiba o que fazer para aliviar as crises dos pequenos!

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 8 de outubro de 2022 às 08:30
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Seria uma maravilha se pudéssemos entender exatamente o que nossos anjinhos estão comunicando rapidamente, porém o desafio de decifrar o chororô é enorme

Nos primeiros meses do bebê, o choro inconsolável deixa as mães em desespero – foto Freepik

 

O choro inconsolável de um bebê rasga o coração de toda mãe que não sabe o que fazer. “É fome? Fez cocô? Sentindo dores? Meu Deus, dores onde? Fala comigo meu filho”.

Seria uma maravilha se pudéssemos entender exatamente o que nossos anjinhos estão comunicando rapidamente, porém o desafio de decifrar o chororô é enorme.

“É comum os bebês chorarem muito nos seus primeiros três meses de vida devido à imaturidade do seu sistema gastrointestinal”, diz José Eduardo, especialista em Osteopatia Pediátrica.

Ele explica que o choro é o principal alerta de dores e desconfortos que o bebê está sentindo devido a um dos quatro vilões do bem-estar deste período.

“Por mais comum que as crises de choro são, os pais não devem levar isso como normal e apenas desejar que seu anjinho fique melhor logo. Os papais devem ficar atentos aos quatro motivos mais comuns de dores que são as cólicas, os gases acumulados, a dificuldade para evacuar e o refluxo”, afirma José Eduardo.

É comum os pais recorrerem a remédios para ajudar seus pequenos com um ou mais desses problemas, porém é recomendado que esse seja o último recurso e devidamente recomendado pelo pediatra do bebê.

Segundo o especialista, é totalmente possível aliviar e até acabar com as crises de choro e dores nos bebês de forma 100% natural e saudável através de técnicas simples que as mães e os pais podem executar facilmente em casa.

“E isso não tem nada a ver com as recomendações que você já deve ter escutado da sua mãe ou avós. Estou falando de técnicas eficazes e comprovadas por mais de 3.800 mães nesses últimos anos”, pontuou.

A Osteopatia Pediátrica é uma especialidade que vem ganhando força no Brasil nos últimos anos, porém nos Estados Unidos e Europa, ela é muito difundida há anos.

Os bebês e crianças da família real britânica, por exemplo, são acompanhados pelo osteopata da Rainha Elizabeth devido ao entendimento da importância desse profissional desde os primeiros anos de vida do ser humano.

“Com o sistema gastrointestinal do bebê ainda em desenvolvimento, as técnicas que aplico e ensino as mães auxiliam no processo de cura, no alívio ou eliminação das dores e desconfortos, isso acontece porque as mãos no local certo, com a pressão correta e realizando movimentos rítmicos, entregam o que falta para o corpo se autorregular”, afirma José Eduardo.

Os benefícios das massagens

As massagens específicas na barriguinha do bebê também auxiliam no encaixe dos movimentos naturais que ainda estão fora de ritmo.

Quanto mais massagens, mais rápido será a maturação do sistema interno do bebê e maior será a sua capacidade de cura natural. Isso significa menos dores, menos crises de choro e mais noites de sono para ele e para os pais.

“O maior benefício das massagens é que tratamos a raiz do problema e não os sintomas, e isso faz total diferença”.

“Não me canso de receber depoimentos de mães felizes relatando que já nos primeiros três dias de aplicação das técnicas, seu bebê passou a evacuar mais de uma vez no dia, quando antes ele ficava três ou cinco dias sem evacuar”.

“Mensagens que agora o bebê é mais calminho e dorme a noite inteira costuma ser bem comum também”, relata o especialista.

José Eduardo é um dos maiores especialistas em Osteopatia Pediátrica do Brasil, estando entre os 130 profissionais do país com o título de Diplomado em Osteopatia (D.O), a formação de maior relevância na área.

Seu sucesso no Instagram é enorme entre as mamães, tendo mais de 350 mil seguidoras no seu perfil da rede social.

“Fico feliz em difundir esses conhecimentos e seus benefícios online. São técnicas que eu ensinava apenas para as mães que se consultavam presencialmente comigo e hoje estão acessíveis para todas, não importa onde vivem.

*Informações Estadão


+ Crianças