Aulas presenciais nas escolas públicas: governo do Estado quer voltar já em agosto

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 10 de junho de 2021 às 15:30
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Como julho é um mês de férias, o secretário de Educação do Estado acredita que o ideal é começar o retorno apenas em agosto

Governo do Estado de São Paulo faz as contas para voltar com as aulas presenciais já em agosto

São Paulo pretende intensificar a volta presencial dos alunos das redes pública e particular no segundo semestre.

Com a vacinação dos professores e outros funcionários da educação, anunciada para começar nesta sexta-feira, 11, a ideia é liberar as escolas para receberem mais estudantes.

Hoje, elas só podem atender 35% deles por dia. O plano do secretário de Educação, Rossieli Soares, é acabar com os índices de ocupação e focar apenas no cumprimento dos protocolos.

“Com a vacinação dos adultos, não vai fazer mais sentido no segundo semestre se falar em percentual”, disse Rossieli ao jornal Estadão.

Segundo ele, o limite de estudantes que podem ir presencialmente será avaliado em cada escola, de acordo com o espaço disponível. “Está na hora de voltarmos com mais estudantes.”

Rossieli diz ainda que vai estudar durante o mês de julho uma possível obrigatoriedade da presença de alunos em agosto.

Atualmente, como o Estado se encontra na fase vermelha, as famílias podem decidir ou não enviar seus filhos.

A presença de estudantes nas escolas estaduais tem sido baixa (1,8 milhão dos 3,5 milhões), diferentemente do que ocorre nas particulares de elite.

Ele afirma ainda que as unidades terão de respeitar o distanciamento de 1 metro, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e não mais o de 1,5 metro, que está sendo usado atualmente.

Além disso, manter salas arejadas, circulação livre e horários diferentes de intervalos para não levar a aglomerações.

A flexibilização da ocupação na educação já era um pedido das escolas particulares e de movimentos de pais, como o Escolas Abertas.

Vacina

Nesta quarta-feira (09) começaram a ser vacinados os profissionais da educação de 45 e 46 anos, grupo que soma 80 mil pessoas.

A vacina já estava disponível a outros 400 mil trabalhadores das escolas de educação básica de São Paulo acima de 47 anos desde o dia 10 de abril. A partir desta sexta-feira (11), todas as idades serão atendidas, em um total de 360 mil.


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