As notícias ruins não acabam: é possível ter Covid e dengue ao mesmo tempo

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 8 de abril de 2021 às 19:30
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A Covid é causada pelo vírus Sars Cov 2 e é transmitida de uma pessoa infectada para outra. A transmissão da dengue é feita pela picada do mosquito Aedes Aegypti.

Não bastasse a pandemia de Covid, a velha dengue volta ao cenário

O Brasil e o mundo passam pela maior crise sanitária já vivida com a pandemia do novo coronavírus.

No entanto, além da Covid-19, o surgimento de novos casos de dengue no país preocupa os especialistas.

No litoral de São Paulo, a Baixada Santista, registrou somente nas primeiras duas primeiras semanas de março um aumento de 145% nos casos de dengue.

Existe diferença entre as doenças e também os sintomas são diferentes.

As duas doenças são virais, mas provocadas por vírus diferentes e com comportamentos distintos.

A Covid-19 é causada pelo vírus Sars Cov 2 e é transmitida de uma pessoa infectada para outra.

A transmissão da dengue é feita pela picada do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti.

Alguns sintomas de dengue e Covid-19 são semelhantes e podem causar confusão na população.

Entre eles a febre, mal-estar, dor de cabeça e dor no corpo. A Covid-19 é uma doença respiratória aguda e isso a diferencia da dengue.

Na Covid são frequentes os sintomas gripais, como tosse, coriza e falta de ar. Em caso mais extremo, as doenças podem coexistir em uma mesma pessoa.

Ou seja, é possível ter dengue e Covid-19 ao mesmo tempo.

Foi a ausência de sintomas gripais que fizeram a psicóloga Geovana Maria da Silva Ortis, desconfiar que estava com dengue.

No primeiro momento, ela achou que estava com Covid, até porque atua na linha de frente da doença.

Procurou atendimento médico no segundo dia de sintomas quando tinha febre alta, dores nas articulações e nos olhos.

“ A primeira pergunta que o médico me fez foi se eu tinha sintomas de gripe. Fiz o exame e deu baixa de plaquetas”, conta.

E acrescenta. “Tive falta de apetite e manchas avermelhadas pelo corpo. Ainda tenho dores nas articulações”.

Outra moradora da Baixada Santista que também teve dengue foi a auxiliar de higienização, Adriana Valéria dos Santos Silva.

Ela e a filha Cintya, que residem na cidade de Praia Grande, tiveram a doença em março quase ao mesmo tempo.

“Tivemos praticamente os mesmos sintomas: mal-estar, dor de cabeça, náusea, falta de apetite. As manchas vermelhas no meu corpo foram menores e as da minha filha eram bem maiores e espaçadas. Mas nós duas ainda estamos sem apetite”, relata.


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