Após duas deflações, IPCA sobe 0,26% em junho com alta dos alimentos e combustíveis

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 10 de julho de 2020 às 11:11
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:57
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Com o resultado do mês, o IPCA acumula uma inflação de 0,10% neste ano e de 2,13% em 12 meses

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,26% em junho. Ela é maior que as registradas em maio deste ano (-0,38%) e em junho de 2019 (0,01%).

Com o resultado de junho, o IPCA acumula inflação de 0,10% no ano e de 2,13% em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira  (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação em junho veio depois de duas quedas de preços consecutivas: em maio (-0,38%) e em abril (-0,31%).

Os principais responsáveis pela inflação em junho foram os alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 0,38%, em razão da inflação de produtos como as carnes (1,19%), leite longa vida (2,33%), arroz (2,74%), feijão-carioca (4,96%) e queijo (2,48%). A refeição fora de casa também teve alta de preços (0,22%).

Os transportes também tiveram impacto importante no IPCA de junho, ao registrarem inflação de 0,31%, devido a altas de preços de itens como gasolina (3,24%), etanol (5,74%), gás veicular (1,01%) e óleo diesel (0,04%).

Outros grupos de despesas com inflação em junho foram habitação (0,04%), artigos de residência (1,30%), saúde e cuidados pessoais (0,35%), educação (0,05%) e comunicação (0,75%). Ao mesmo tempo, dois grupos de despesas tiveram queda de preços (deflação): vestuário (-0,46%) e despesas pessoais (-0,05%).


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