Secretário jurídico de Gilson e presidente do sindicato trocam farpas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de maio de 2018 às 15:01
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:45
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Cléber Reis disse que sindicato tem “interesses econômicos” para não querer redução dos precatórios

O clima esquentou pela manhã na Câmara dos Vereadores. O secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura de Franca, Cléber Reis, e o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipal de Franca, Fernando Nascimento, se estranharam durante a sessão desta terça-feira.

Cléber falava a respeito da intenção da Prefeitura em reduzir as obrigações de pequenos valores e protelar o pagamento de ações judiciais movidas por servidores públicos já tramitadas em julgado. 

O valor mínimo para precatórios, atualmente, é de 30 salários mínimos. A intenção do prefeito é reduzir para sete salários.

Durante sua fala, o secretário citou que haveria “interesses econômicos” do sindicato no recebimento imediato das ações. 

Foi questionado pelo vereador Tony Hill (PSDB), se o sindicato teria direito a parte dos valores dos servidores. 

Cléber disse que normalmente são fixados honorários entre 15% e 30% pela Justiça.

Nisso, Fernando Nascimento pediu a palavra e afirmou que isso não acontece, pois os valores em questão são destinados aos advogados e não ao sindicato. 

Posteriormente, os ânimos esfriaram e a explanação ocorreu sem mais problemas.

Gilson de Souza (DEM) quer fixar o piso em sete salários e não abre mão deste montante, enquanto a disposição do sindicato é que o piso dos valores seja fixado em 11 salários mínimos. 

O projeto será votado pela Câmara nas próximas sessões.


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