Luiza Helena Trajano diz que país está sem emprego e comida na mesa dos pobres

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 23 de setembro de 2021 às 12:30
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A empresária afirmou ter sido aconselhada a se preparar para paulada após assumir a liderança do Movimento Unidos pela Vacina.

Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza

“Realmente está faltando comida na mesa de novo e está faltando a dignidade, que é o emprego”, afirmou a empresária Luiza Helena Trajano, escolhida pela revista Time (EUA) como uma das cem pessoas mais influentes do mundo este ano.

Em balanço do Movimento Unidos pela Vacina, ela também destacou a necessidade de o povo seguir a ciência, com a imunização.

A presidente do conselho administrativo do Magazine Luiza, a empresária Luiza Helena Trajano, alertou nesta quarta-feira (22) para a volta da fome e apelou para a retomada a geração de empregos.

Posição pessoal

A empresária destacou a importância da vacinação. “O presidente pode até ter falado que não se vacinou, mas não houve nada que nos atrapalhou a continuar nossa campanha. Não podemos dizer que houve qualquer coisa que foi feita para nos atrapalhar na campanha. Acho que é uma posição pessoal dele”, ressaltou.

Os relatos dela foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o balanço da campanha, mais de 1,95 milhão de itens foram doados para mais de 4.000 cidades brasileiras devido à intermediação entre empresas e poder público.

Os municípios estão sendo atendidos por mais 400 empresas, que distribuíram cerca de R$ 50 milhões em equipamentos, insumos e apoio para infraestrutura de vacinação.

Estatísticas socioeconômicas

O Brasil tem mais de 14% de desempregados (contingente superior a 14 milhões de pessoas sem emprego), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pesquisa Datafolha realizada de 13 a 15 de setembro, com 3.667 brasileiros em 190 municípios, mostrou que 85% dos brasileiros reduziram o consumo de algum alimento desde o começo do ano. Segundo o levantamento, 67% cortaram o consumo de carne vermelha, por exemplo.

Outros itens, como arroz, feijão e macarrão, estão sendo menos consumidos por 34%, 36% e 38% da população, respectivamente.


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