​Ala do PSDB quer oposição mais pesada de vereadores a Gilson de Souza

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 18 de abril de 2017 às 19:03
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:10
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Ex-prefeito Sidnei Rocha entende que a bancada tucana quem que ser mais dura com prefeito

A relação entre os vereadores do PSDB de Franca, Donizete da Farmácia, Tony Hill, Diretor Marcos e Kaká e o prefeito Gilson de Souza (DEM), até o momento, passados pouco mais de três meses do início do mandato, é de uma “distância cordial”.

As visitas dos parlamentares tucanos ao gabinete do prefeito não são muito comuns, mas esporádicas, assim como o atendimento de Gilson a pedidos feitos pelos tucanos. Geralmente, o endurecimento dos vereadores do PSDB ocorre nos bastidores e o prefeito tem tido jogo de cintura para manter a relação estável.

O problema é que uma ala do PSDB já começa a cobrar uma oposição mais dura. O grupo é liderado pelo ex-prefeito Sidnei Rocha, que perdeu a eleição para Gilson no segundo turno nas eleições realizadas no ano passado.

Para ele, é preciso que os tucanos na Câmara façam “uma oposição dura e real” ao atual prefeito, até para demarcar território para o próximo pleito, onde o plano do PSDB é retomar o poder, seja com Sidnei candidato ou com algum outro nome.

Um fator que pode complicar o clima é que o novo presidente do partido, Wágner Artiaga, apesar de fortemente adepto ao diálogo, é ligado ao deputado estadual Roberto Engler, eterno rival político de Gilson de Souza. Um dos vereadores tucanos disse, “em off”, que o objetivo é manter a cordialidade, pelo menos nos três primeiros anos de governo, mas que isso parece ficar cada vez mais complicado.


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